A inflação nipónica não atingiu os níveis do Ocidente, mas revela-se persistente. Em junho foi de 3,3%, aquém dos 4,3% de janeiro, mas ligeiramente acima dos 3,2% de maio.
Até agora, a política monetária do Banco do Japão pouco mudou, apesar de a inflação exceder a meta de 2%. A taxa de juro diretora permanece em -0,1% desde 2016!
Apenas ocorreu uma ligeira adaptação no intervalo visado para as taxas das obrigações japonesas a 10 anos.
Após décadas a tentar erradicar a deflação, Tóquio está ainda pouco preocupada com a inflação, mas esta postura tem penalizado o valor do iene.
O diferencial de juros face ao Ocidente é, cada vez, maior. Em sentido contrário, as empresas nipónicas beneficiam de um iene barato e agora de maior atenção dos investidores internacionais.
Assim, mesmo após o fator cambial, a bolsa de Tóquio está a ganhar 12% este ano e os fundos/ETF de ações japonesas permanecem uma aposta atrativa para a carteira.
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