Investir em mercado de ações com recurso a fundos ou ETF semelhantes não melhora a diversificação. Vejamos o exemplo de um investidor que aposta no ETF Invesco MSCI USA (IE00B60SX170) e no ETF HSBC S&P 500 (IE00B5KQNG97). Não será uma duplicação? Em grande medida, sim.
O índice MSCI USA, no qual investe o ETF da Invesco, é composto por 625 ações americanas, um pouco mais do que as 500 empresas que compõem o S&P 500 (replicado pelo ETF da HSBC). Mas, em ambos os índices, são as empresas com maiores capitalizações de mercado que têm mais peso e, portanto, determinam o desempenho.
O facto de um dos dois índices ter mais de 100 ações do que o outro é pouco significativo. Apple, Microsoft e Amazon.com ocupam os três primeiros lugares em ambos os casos e pesam cerca de 15% em ambos os ETF e índices.
Um fenómeno idêntico verifica-se a nível setorial: a tecnologia representa cerca de 30% em ambos e o setor da saúde 14%. Sem surpresa, o rendimento médio nos últimos dez anos do Invesco MSCI USA ETF (avaliação 94) foi de 14,1% ao ano, contra 14,2% do HSBC S&P 500 (avaliação 93). Numa década, a diferença foi ínfima!
ETF do Nasdaq 100 com melhor avaliação
No comparador de fundos e ETF verá que estes 2 ETF têm avaliações atrativas e serão escolhas interessantes se pretende investir de forma passiva em ações norte-americanas e com baixas comissões de gestão.
No entanto, encontra ETF dos EUA ainda com melhor avaliação, nomeadamente, os que replicam o índice Nasdaq 100, o qual possui atualmente uma maior componente do setor tecnológico (66% do total). É o caso do ETF Amundi NASDAQ 100 (LU1681038243) com uma classificação de 100 pontos. Ao conseguirem melhores avaliações, este e outros ETF do Nasdaq 100, comprovam que os maiores rendimentos compensaram riscos superiores.
No entanto, para diversificar melhor a carteira faz pouco sentido apostar simultaneamente nestes vários ETF ou até fundos ativamente geridos de ações americanas. É necessário incluir outros mercados para conseguir uma verdadeira diversificação da carteira. Consulte as nossas estratégias.
ETF: Rentabilidade e risco dos índices americanos
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