O banco central coreano manteve a taxa de referência em 3,5%. De facto, e tal como noutros países, aguarda que as subidas anteriores se repercutam na economia.
Por um lado, a inflação já está em queda e foi de apenas 3,7% em abril. Por outro, a economia está em abrandamento. O PIB expandiu-se 0,3% no primeiro trimestre de 2023, mas após uma contração de 0,4% no período anterior.
E espera-se que a economia continue a desacelerar, com a debilidade nas exportações e no investimento. Porém, o banco central prevê uma melhoria gradual a partir do segundo semestre, devido a uma recuperação na China e no setor tecnológico.
E este último, bem representado na bolsa de Seul (cerca de 45%), tem aproveitado os ventos favoráveis e ajudou o mercado a atingir uma valorização acumulada de 10% este ano.
Por seu turno, as tensões entre Washington e Pequim são um risco, mas também uma oportunidade para as empresas coreanas, caso consigam uma postura adequada.
Por fim, apesar do pendor tecnológico, Seul apresenta rácios de valorização atrativos em comparação com a média global.
Recomendamos que inclua fundos de ações sul-coreanas no âmbito de uma carteira diversificada.
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