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ETF: oportunidades na Ásia

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há novas oportunidades em ETF nos setores e mercados mais promissores da Ásia

Publicado em: 27 outubro 2025
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há novas oportunidades em ETF nos setores e mercados mais promissores da Ásia

Qual o impacto das decisões monetárias na Indonésia, Coreia do Sul, Turquia e dos números do PIB da China? 

Indonésia mantém juros e reforça o crescimento económico 

O Banco da Indonésia manteve a taxa de juro de referência em 4,75%, após ter reduzido as taxas nas três reuniões anteriores. Esta decisão foi inesperada, mas reflete o comportamento recente da economia. Por um lado, a inflação deverá continuar dentro do objetivo de 2,5% ± 1%, apoiada pela estabilidade cambial da rupia.

Por outro lado, o PIB aumentou 5,12% em termos homólogos no segundo trimestre, o ritmo mais rápido em dois anos, pelo que não necessita de maior suporte da política monetária. 

Depois de um período de dúvidas sobre o rumo político-económico do Presidente indonésio, a bolsa de Jacarta recupera algum terreno, tendo valorizado 25% em três meses.

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Coreia do Sul apoia-se nos semicondutores e pode cortar taxas 

O Banco da Coreia manteve a taxa diretora em 2,5% pela terceira reunião consecutiva, mas sinalizou que poderá haver novos cortes em breve. Isto porque é preciso enfrentar uma conjuntura marcada pela persistente crise no mercado imobiliário, fraca procura externa e políticas orçamentais mais restritivas. Em simultâneo, a taxa de inflação homóloga aproxima-se do objetivo de 2%. 

O Banco da Coreia manteve a previsão de crescimento do PIB em 0,9% para 2025 e em 1,6% para 2026. O impacto das tarifas dos EUA deverá aumentar gradualmente, mas as exportações beneficiam ainda do dinamismo do setor dos semicondutores. Este setor permitiu à bolsa de Seul ganhar cerca de 50% desde o início do ano. 

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Turquia reduz juros, mas enfrenta pressão sobre a lira 

O banco central da Turquia reduziu a taxa diretora de 40,5% para 39,5%, conforme esperado. Apesar dos dados mais recentes revelam um abrandamento do ritmo de desinflação, o banco central reafirmou o compromisso de caminhar para a meta de inflação de 5% e poderá voltar a subir as taxas de juro se necessário. 

Apesar desta postura, a lira turca tem vindo a depreciar-se, o que penaliza os resultados da bolsa de Istambul. Em euros, as ações turcas perdiam 18% desde o início do ano. Pela positiva, nos últimos dias, a bolsa beneficiou de uma decisão judicial favorável ao líder da oposição e que alivia (um pouco) a tensão política. 

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China cresce 4,8% e prepara novos estímulos

Com um crescimento de 4,8% no terceiro trimestre, a economia chinesa registou o ritmo mais fraco em um ano. O consumo mantém-se relativamente débil, com as vendas a retalho a aumentarem apenas 3,5% nos nove primeiros meses. Mais preocupante é a incerteza sobre o futuro do comércio mundial, que pesa sobre o investimento. 

Se a China atingir o objetivo de crescimento de 5% em 2025 será graças ao bom desempenho da indústria e das exportações. Em setembro, estas aumentaram 8,3% e a produção industrial 6,5%.

Novos estímulos serão anunciados nos próximos meses, mas, para já, Pequim prefere manter margem de manobra, aguardando o desfecho das negociações comerciais com os Estados Unidos. Um acordo pode estar para breve. 

Com as medidas de estímulo ao consumo e um progresso tecnológico significativo em vários setores, o mercado acionista chinês mantém um potencial interessante a longo prazo. 

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