7 ETF com custos mais baixos

O fator determinante para escolher um ETF deve ser a sua política de investimento
O fator determinante para escolher um ETF deve ser a sua política de investimento
Sim. Elevadas comissões penalizam a rentabilidade. Contudo e mais importante ainda, o fator determinante na escolha de um ETF deve ser a sua política de investimento. Só depois disso se deve avaliar o custo.
O indicador de custos mais utilizado é o Total Expense Ratio (taxa de encargos correntes). É a percentagem do valor da carteira do ETF retirada anualmente para cobrir diversos encargos.
- comissão de gestão (a principal componente)
- comissão paga ao banco depositário
- taxas de supervisão
- custos de outros fundos (se for fundo de fundos)
Os custos de negociação dos ativos da carteira (ações, obrigações…) não estão incluídos na TER, mas também são suportados pelos participantes.
Os ETF são conhecidos por serem imbatíveis nos custos, apresentando TER bastante mais reduzidas do que os fundos. A gestora de um ETF não tem trabalho para selecionar os ativos para a carteira. Limita-se a copiar (replicar) a composição de um índice de bolsa.
Num fundo “tradicional”, os gestores analisam e selecionam os ativos que consideram mais atrativos para incluir na carteira.
Há outros encargos que tornam os ETF um pouco mais dispendiosos e não estão refletidos na TER.
Para negociar ETF em bolsa tem de recorrer aos serviços de um banco ou uma corretora e suportar vários custos:
- comissões sobre a compra e a venda
- comissão pelo pagamento de dividendos
- comissão pela manutenção da carteira de títulos
Há corretoras que oferecem isenção de comissões em alguns casos. Se não for o caso, para diluir o peso destas comissões, pode ser recomendável investir pelo menos de 1000 euros por ETF.
Veja a nossa análise e descubra as corretoras mais baratas.
Inerente à negociação dos ETF há sempre um custo implícito no spread entre o preço de compra e de venda das unidades.
Quando o investidor compra o ETF paga um pouco mais do que o seu valor patrimonial. Quando vende, recebe um pouco menos. Quanto menor o spread menor o custo implícito.
O spread varia de ETF para ETF e o mesmo ETF poderá ter diferentes spreads se estiver cotado em várias bolsas.
Os custos são importantes para a seleção dos investimentos, mas não podem ser o critério determinante. Comprar um ETF apenas porque oferece custos muito baixos não faz sentido.
O principal fator na seleção deve ser a política de investimento do produto (mercado, setor, moeda). Descubra quais as categorias mais atrativas atualmente.
Somente se esta for atrativa deve passar ao passo seguinte e incluir o critério dos custos para escolher entre os fundos e ETF disponíveis.
Em suma, os ETF são uma das melhores opções de investimento e os baixos custos são um dos seus principais trunfos. Entre a nossa seleção de mais de 2000 ETF, indicamos 7 dos mais baratos nas principais categorias.
ETFs com o TER mais baixo
Produto | Categoria | Código ISIN | TER anual |
---|---|---|---|
SPDR S&P 500 UCITS ETF Acc | Ações Estados Unidos | IE000XSV718 | 0,03% |
JPM EUR IG Corporate Bond Active ETF | Obrigações Euro Corporate | IE00BF59RX87 | 0,04% |
Vanguard USD Treasury Bond ETF Acc | Obrigações Dólar | IE00BGYWF563 | 0,05% |
Amundi Prime Global ETF Acc | Ações Globais | IE0009DRDY20 | 0,05% |
Amundi Prime Eurozone ETF DR C | Ações Zona Euro | LU2089238112 | 0,05% |
Amundi Prime Euro Govies ETF DR C | Obrigações Euro | LU2089238898 | 0,05% |
Amundi Prime Japan ETF DR C | Ações Japão | LU2089238385 | 0,05% |
Como filtro adicional, incluímos apenas ETF com capitalização de rendimentos (acumulação) e de direito europeu (UCITS). |