A economia chinesa avançou 5,3% no primeiro trimestre, em termos homólogos, mas persistem sinais da fraca procura interna. O investimento imobiliário caiu 9,5% no trimestre e o preço dos imóveis recuou 2,2% em março. Este fenómeno pesa sobre a confiança das famílias e o consumo. O verdadeiro impulso para o PIB vem do bom desempenho da produção industrial (+6,1%) e do investimento em ativos fixos (+4,5%).
O ritmo de crescimento trimestral foi um primeiro passo para Pequim vir a atingir a meta de crescimento de 5% em 2024, mas serão precisos mais estímulos para manter o ritmo ao longo do ano. Portanto, os investidores continuam a contar com novas medidas para suportar o mercado interno, que está visivelmente em dificuldades. As bolsas chinesas já valorizaram 12% nos últimos três meses, mas ainda têm muito terreno perdido para recuperar e, dado o enorme potencial do país, continuam interessantes.