A taxa de juro para empréstimos a 5 anos, utilizada como referência para o financiamento hipotecário, foi cortada de 4,2% para 3,95%. Este movimento foi mais acentuado do que o esperado (previa-se uma redução para 4,05%). Foi também o primeiro corte desde junho e o de maior amplitude desde que esta taxa foi introduzida na China em 2019. O banco central chinês quer dar novo fôlego ao setor imobiliário, que enfrenta grandes dificuldades.
No entanto, parece ser uma medida insuficiente. Por um lado, por exemplo, a taxa dos empréstimos a um ano ficou inalterada em 3,45%. Por outro, é possível argumentar que as medidas estão a chegar tarde demais porque a debilidade do setor imobiliário já abalou a confiança da procura interna. Embora disponha de meios financeiros, Pequim tem hesitado em tomar medidas mais drásticas no apoio à economia.
