Lançada em junho de 2023, a série F estreou-se com alterações pouco favoráveis para o aforrador.
A DECO PROteste foi uma das entidades que mais criticaram a nova série, por apresentar um rendimento inferior – no máximo, 2,5% –, uma maturidade mais longa (15 anos) e prémios de permanência reduzidos para metade nos primeiros nove anos.
Nos meses que se seguiram, os montantes aplicados foram sucessivamente encolhendo, mas, mais recentemente, com a queda das taxas dos depósitos a prazo, os portugueses voltaram a interessar-se por estes títulos do Estado.
Séries anteriores rendem até 4,4%
A série F, atualmente em comercialização, rende 1,5% líquidos, um valor bastante abaixo da inflação prevista para este ano (2,3%, segundo o Banco de Portugal). Ou seja, não garante uma valorização real das poupanças.
A exceção são as séries antigas de Certificados de Aforro, cujo rendimento, em junho, é bastante mais generoso: as séries A e B rendem 3,2% líquidos (esta última, se subscrita depois de junho de 1989, rende a mesma taxa mas bruta); a série D rende entre 4,1% e 4,4% brutos; e a série E proporciona entre 3,6% e 4,4% brutos, consoante o ano de subscrição.
Em resumo, apenas estas séries garantem um rendimento acima da inflação prevista. Quem subscreveu Certificados de Aforro antes de junho de 2023 recebe, atualmente, o dobro do rendimento do proporcionado pela série atual. Por isso, se tem alguma das séries anteriores, preserve-as.
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