Artigo Certificados de Aforro

Emissão de Certificados de Aforro com limite até 7 mil milhões

Publicado em:  11 janeiro 2024
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O Governo autoriza a emissão de certificados de aforro e do tesouro até ao limite de 7 mil milhões de euros, menos de metade do valor total para 2023.

O Governo autorizou a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), entidade pública a quem compete gerir a tesouraria, o financiamento e a dívida pública direta do Estado, a emitir em 2024 certificados de aforro e do tesouro até ao limite de 7 mil milhões de euros, menos de metade do que o valor total revisto para 2023. O limite de 7.000 milhões de euros para os Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro está previsto numa resolução do Conselho de Ministros publicada em Diário da República sobre as condições de financiamento do Estado para 2024, sendo igual ao limite estabelecido há um ano, para 2023. No entanto, o limite máximo foi sendo reforçado ao longo do ano passado, passando dos iniciais 7 mil milhões de euros para 16 750 milhões de euros no final do ano, segundo um despacho publicado em Diário da República em 28 de dezembro que altera os limites da dívida de 2023.

O IGCP fica ainda autorizado a emitir Obrigações do Tesouro até ao montante máximo de 19 mil milhões de euros aos quais acrescem 11 500 milhões sob a forma de Bilhetes do Tesouro. Segundo a resolução, fica também autorizada a emissão "de outra dívida pública fundada" até ao montante máximo de 32 500 milhões de euros bem como a emissão "de dívida pública flutuante" até ao limite de 25 mil milhões de euros. Em outubro de 2023, o total de poupanças aplicadas em Certificados de Aforro voltou a aumentar, para 34 017 milhões de euros, mas o ritmo de subida abrandou mantendo a tendência iniciada em junho, quando arrancou a nova série (´serie F'), com uma taxa de juro mais baixa, segundo dados do Banco de Portugal (BdP). Em novembro, os resgates de Certificados de Aforro já começaram a superar as novas subscrições.

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