Danone
Vender
A Danone desistiu da aquisição da norte-americana Lifeway Foods, especialista em quefir (bebida obtida pela fermentação do leite), devido a um diferendo com a administração dos Estados Unidos.
A questão da participação de 22,7% nesta empresa fica em aberto. Foi uma oportunidade perdida para a Danone, que tem feito dos laticínios um dos seus eixos de crescimento. Contudo, dispõe de outros produtos promissores neste segmento, como os laticínios ricos em proteínas. Ação cara.
Eli Lilly
Manter
A Eli Lilly recebeu luz verde da Comissão Europeia para lançar o Kisunla (Donanemab) no combate à doença de Alzheimer. Já comercializado nos Estados Unidos, trata-se de um potencial produto-estrela para a farmacêutica.
No entanto, interrompeu um ensaio clínico com o Bimagrumab, um tratamento que visava limitar a perda muscular em doentes diabéticos a tomar o Zepbound (obesidade).
O produto tinha sido integrado no pipeline aquando da aquisição da Versanis em agosto de 2023. Nem tudo está perdido: decorre ainda um segundo ensaio do Bimagrumab em doentes obesos sem diabetes, com resultados previstos para 2026.
Ralph Lauren
Manter
As receitas da Ralph Lauren aumentaram 14% (+11% a câmbios constantes) face ao primeiro trimestre de 2024/25. O valor superou as previsões, com crescimento em todas as regiões, incluindo a China.
O lucro operacional avançou mais de 30%, enquanto o lucro líquido por ação foi de 3,62 dólares, uma subida de 35% em comparação face ao mesmo trimestre do exercício anterior.
Durante o período, a Ralph Lauren entregou cerca de 300 milhões de dólares aos acionistas através de dividendos e da compra de ações próprias.
Para o próximo trimestre, a Ralph Lauren prevê um crescimento das receitas entre 5% e 9%, mas espera um abrandamento do ritmo nos dois últimos trimestres.
Assim, para o exercício completo, a projeção é de um aumento até 5%. Isto é, face à segunda metade do exercício, a administração mantém uma postura prudente. Estimamos lucro por ação de 14,5 dólares em 2025/26 e de 16 dólares em 2026/27.
UBS
Manter
O UBS vai pagar 835 milhões de euros para pôr fim ao litígio em França relativo a angariação bancária ilegal e branqueamento de capitais entre 2004 e 2012. O banco suíço tinha sido inicialmente condenado a pagar 4,5 mil milhões de euros em 2019, montante que foi reduzido em recurso para 1,8 mil milhões dois anos mais tarde. O valor da multa já se encontra provisionado pelo UBS.
