O lucro nos primeiros 9 meses ficou abaixo do estimado devido sobretudo ao maior peso dos interesses minoritários. No final, o lucro por ação foi de 0,047 euros.
O volume de negócios do grupo cresceu 10% para 4,635 milhões de euros. No entanto, as suas áreas de negócio com maior peso, o retalho alimentar, o especializado (Worten) e desporto (Iberian Sports Retail Group) tiveram comportamentos distintos. O retalho cresceu apenas 3,4% em ambiente like-for-like mas melhorou a margem operacional em 0,4%.
Quanto à Worten, foi a área com pior desempenho (-0,9%), também em like-for-like, com a deterioração da margem operacional em 0,9%, sobretudo devido ao negócio em Espanha.
A área de desporto (ISRG), mais do que o crescimento de 15% das vendas, melhorou a sua margem operacional em 4,6%. Neste período, em especial no 3º trimestre, os resultados foram impactados por várias operações como a de sale-and-leaseback e a venda da WeDo que geraram mais-valias no total de 28 milhões de euros.
O grupo reduziu o volume de dívida líquida (-1,3%). Perante estes resultados, continuamos a acreditar no potencial de valorização, mas revimos ligeiramente em baixa as estimativas de lucro por ação de 0,09 euros para 0,07 euros este ano e de 0,10 para 0,09 em 2020.
Cotação à data da análise: 0,91 euros