A Sage atingiu um primeiro semestre (encerrado a 30 de setembro) em linha com as expectativas, mesmo que tenha o estigma da transição para o novo modelo de negócio. Este tende a favorecer as ofertas SaaS (Software as a Service) que consiste em alugar subscrições de software em vez de vender licenças. O crescimento das vendas (6,2%) tem beneficiado com a SaaS (+28%), enquanto ao mesmo tempo, as vendas de licenças tradicionais caíram 12%.
No curto prazo, esta transição do modelo pesa sobre a rentabilidade. Por um lado, as receitas são agora mais suavizadas ao longo do tempo. Por outro, a empresa teve de investir no desenvolvimento da sua oferta. A margem operacional da SAGE deve chegar a 24% este ano, em comparação com mais de 27% no ano passado. No médio prazo, a rentabilidade da empresa deverá recuperar.
O desenvolvimento de uma oferta de SaaS permite recrutar mais clientes (oferta financeiramente mais acessível) e obter economias de escala. Esse modelo também aumenta a lealdade dos clientes que têm que pagar mensalmente pelo uso do serviço.
No entanto, a SAGE ainda precisa de recrutar novos clientes e ampliar além da sua ampla base de mais de 3 milhões de clientes atuais. Manter.
Cotação à data da análise: 806,40 pence