A BMW surpreendeu os investidores ao publicar previsões piores do que o esperado para 2019. Se as vendas devem subir ligeiramente este ano, a construtora prevê uma margem operacional de 6 a 8% para a produção de automóveis (7,2% em 2018). A confirmar-se será o segundo ano consecutivo abaixo da meta de uma margem entre 8 e 10%.
Para atingir os objetivos de longo prazo, o grupo vai avançar com um vasto plano para cortar 12 mil milhões de euros de custos até 2022, incluindo a redução da complexidade da oferta. No entanto, no curto prazo, esse plano não terá impacto significativo.
Revemos em baixa as previsões de lucros por ação: 9,40 euros para 2019 (antes 10,5) e 10 euros para 2020 (antes 11). Consideramos que a BMW é suficiente sólida para superar o atual mau momento. Mantemos o conselho de compra.
Cotação à data de análise: 75,73 euros