Diversificar a carteira significa distribuir os investimentos por diferentes tipos de ativos, regiões geográficas e setores económicos. Este é um dos princípios fundamentais da boa gestão de património: permite maximizar o potencial de retorno, mantendo um nível de risco controlado.
Ou seja, é o clássico conselho: não pôr todos os ovos no mesmo cesto.
Um portefólio demasiado concentrado — por exemplo, apenas em ações de empresas tecnológicas dos EUA — fica totalmente dependente da evolução desse único setor. Se sofrer uma correção, todo o portefólio será penalizado.
Por outro lado, uma carteira diversificada assenta em vários pilares. Se um falhar, os outros podem amortecer o impacto. É uma forma eficaz de espalhar o risco.
Além disso, diversificar aumenta as oportunidades de rentabilidade: ao expor-se a vários mercados e setores, fica mais bem posicionado(a) para beneficiar de tendências positivas — seja através de ações americanas, obrigações de empresas europeias ou ações de países emergentes.
Uma carteira bem diversificada tende a apresentar menos oscilações bruscas e é, por isso, menos volátil. Isso traduz-se em maior estabilidade ao longo do tempo e em maior tranquilidade para o investidor, o que é essencial para manter a disciplina de longo prazo.
Diferentes setores da economia reagem de formas distintas a eventos macroeconómicos. Por exemplo:
Ao incluir vários setores com dinâmicas distintas, consegue-se amortecer choques económicos e reduzir perdas em períodos de maior incerteza.
