
Depois de um workshop sobre vinho e antes do momento de degustação de cerveja, já perto do encerramento da 4.ª edição da conferência “Visões do Futuro”, decorreu o debate sobre “desperdício alimentar”, moderado por Rita Rodrigues, diretora de public affairs da DECO PROteste.
Guilherme Gonçalves, gestor de projetos de I&D na Sonae MC Continente e o seu convidado, Carlos Hipólito, country manager da Phenix, explicaram que o desperdício ocorre ao longo da cadeia alimentar.
"Se o desperdício alimentar fosse um país seria o terceiro maior, atrás dos EUA e da China", salientou Guilherme Gonçalves. Por isso, o setor do retalho enfrenta grandes desafios: o tempo (que implica agilidade), a dispersão logística e a diversidade.
Nos 350 super e hipermercados da marca, as doações têm, atualmente “impacto em 1000 organizações” e representaram, em 2023, “7,8 milhões de refeições salvas”. As doações são algo que “é transversal aos três pilares da sustentabilidade (ambiental, social e económico)”. Para o responsável, as doações salvaguardam o ambiente, ajudam pessoas e têm valor económico quantificável.
A Sonae MC Continente tem em curso várias iniciativas, incluindo a “Life Food Cycle”, novos produtos alimentares mais sustentáveis, e o projeto Zero W, que passa pela alimentação de microalgas com desperdícios alimentares, valorizando-os.
Carlos Hipólito, da Phenix, parceira da Sonae MC Continente, considera que “o País já está mais preparado” para valorizar os resíduos alimentares, “mas ainda há muito a fazer”.
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