
De espuma, molas ou híbridos, mais ou menos firmes, duráveis, sustentáveis, com ou sem capa lavável: há cada vez mais critérios para acertar no colchão. A DECO PROteste testou colchões de casal e avaliou, pela primeira vez, o ciclo de vida completo. Poupe mais de 400 euros com as Escolhas Acertadas. Há boas notícias, para os consumidores e para o planeta.
Consumidores e comunidade médica sublinham a importância de manter uma boa higiene de sono para ter qualidade de vida. A Organização Mundial da Saúde reconhece-o como uma componente vital da saúde e do bem-estar. Não é para menos: se chegarmos aos 80 anos, teremos passado cerca de um terço da vida a dormir.
O colchão certo para um sono de qualidade
A superfície onde passamos tantas horas da vida – o colchão – é fundamental para garantir uma boa qualidade do sono e costas mais felizes. Quando o colchão velho já deu todas as boas noites que conseguia, ao fim de 8 a 12 anos, é hora de escolher um novo companheiro noturno.
Na hora de comprar, há vários cuidados a considerar: o suporte dado ao corpo na posição dorsal e lateral; o nível de firmeza; o conforto; o comportamento térmico; o tipo e a qualidade dos materiais na produção; a durabilidade e o desempenho ambiental. Sem esquecer o preço.
Os critérios são variados, mas a escolha pode ser simples. A DECO PROteste comparou 67 modelos de colchões de casal, com 160 por 200 centímetros. Os resultados trazem muito boas notícias e melhores motivos para dormir tranquilo. Se optar pelas Escolhas Acertadas, poupa mais de 400 euros, face à média dos modelos testados, chegando aos 444 euros com a mais barata. Nenhum modelo reprovou.
Outro fator importante, com resultados bastante satisfatórios, é a durabilidade. Sujeita aos testes de fadiga, mudanças na altura e firmeza no final do tempo estimado de vida, bem como no suporte dado ao corpo, a maioria dos colchões arrecada cinco estrelas.
Melhores para o consumidor e para o planeta
Depois de testes de elevada precisão em laboratório, a DECO PROteste premiou seis modelos. As marcas apostam na sustentabilidade e na qualidade das matérias-primas, muito devido à crescente preocupação ambiental da sociedade e da União Europeia. Por isso, o desempenho ambiental pode ser um critério valioso.
A análise feita pela DECO PROteste traz, também neste parâmetro, boas notícias. Há três Escolhas Verdes, classificação atribuída quando um produto alia duas condições: Qualidade Global boa ou muito boa e excelente desempenho ambiental.
No que diz respeito a certificações ambientais, há, porém, um longo caminho a percorrer. A Mindol é a única marca já com o rótulo ecológico europeu em vários colchões.
Europa exige colchões mais sustentáveis
O futuro do planeta é uma prioridade para a DECO PROteste. No teste, a sustentabilidade vale 15% da Qualidade Global atribuída a um colchão. Engloba parâmetros como o impacto ambiental, a pegada de carbono, a reciclabilidade e a qualidade dos materiais de fabrico. Também considera o facto de ser lavável, a durabilidade e as certificações. Na análise mais recente, os especialistas foram mais longe para perceberem o impacto dos colchões, e incluíram, pela primeira vez, a avaliação de ciclo de vida (LCA, do inglês life cycle assessment) nos cálculos do desempenho ambiental dos 17 novos modelos incluídos no teste.
Esta metodologia de avaliação do colchão permite identificar em que fase da vida é maior o impacto ambiental. Está em curso a definição do regime de responsabilidade alargada ao produtor referente aos colchões, que tem de estar fechado até 31 de dezembro de 2025, de modo a garantir a implementação de sistemas de recolha seletiva em 2026. Nesse ano, Portugal deverá já conseguir reciclar 25% dos seus colchões. A DECO PROteste considera essencial implementar sistemas de recolha e reciclagem dos colchões, garantindo a economia circular destes produtos.
Colchões em fim de vida: os números da verdade
Metade dos 40 milhões de colchões descartados ou em fim de vida, todos os anos, na Europa, têm como destino o aterro.
Um terço destes 40 milhões são incinerados. Portugal tem de implementar o regime de responsabilidade alargada ao produtor, para a recolha de colchões, até final deste ano.
Quase um quinto (17%) dos colchões descartados na Europa são reciclados. Com as técnicas adequadas, é possível recuperar 85% dos materiais.
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