Quanto mais cedo iniciar o seu plano de poupança para a reforma, melhor. Mais irá acumular e maior será o efeito de capitalização do rendimento. Além disso, se começar cedo, ainda longe da idade da reforma, poderá apostar em produtos de maior risco, logo, com maior potencial de rendimento. O início da carreira profissional é uma boa altura para investir num PPR. Não sendo possível, o ideal é não adiar para depois dos 30 anos.
Não subscreva o primeiro PPR que lhe for proposto. Existem dezenas de PPR disponíveis para subscrição no mercado, uns sob a forma de seguro (geralmente, de capital garantido) e outros sob a forma de fundo (sem garantia de capital). O nível de risco é, portanto, diferente, pelo que deverá escolher um PPR adequado ao seu perfil e ao risco que está disposto a correr. Se ainda estiver muito longe de se reformar, poderá optar por um PPR sob a forma de fundo, que investe em ações, como forma de potenciar o rendimento. Se já estiver a menos de dez anos da reforma, escolha um PPR sob a forma de seguro para garantir que não perde as suas poupanças na reta final da vida ativa. Ao analisar o produto, deve olhar para a rentabilidade passada e para as comissões cobradas. Antes de escolher o PPR, compare vários produtos e faça simulações.
O processo de subscrição é simples: basta dirigir-se à entidade que comercializa o produto (banco, seguradora, mediadores) e efetuar a entrega mínima exigida. Pode efetuar entregas programadas com várias periodicidades (mensal, trimestral, semestral ou anual), ou então, dependendo das modalidades permitidas pelo PPR em questão, quando entender.