Apple iPad Air 2022: nova geração vale a pena?
Embora o novo modelo de quinta geração apresente muitas melhorias, não se sobrepõe na totalidade à geração anterior. Descubra as principais diferenças entre ambas as gerações.
- Especialista
- Pedro Mendes e Sofia Costa
- Editor
- Cláudio Nogueira e Alda Mota

Maiores do que os telemóveis, mas mais práticos do que os computadores portáteis, os tablets são uma excelente opção para quem é fã de tecnologia.
O iPad Air de quinta geração, da Apple, lançado este ano, existe apenas num único tamanho físico (10,9 polegadas), ao contrário do iPad Pro, que apresenta dois tamanhos físicos diferentes (11 e 12,9 polegadas).
O novo modelo do iPad Air está disponível com 64 GB e 256 GB de armazenamento interno. É possível encontrar também versões com ligação de dados móveis ou apenas wi-fi.
Este modelo pode ser comprado a partir de 709 euros, o que o torna uma alternativa mais barata que o iPad Pro 11’’, cujo preço varia entre 909 e 2289 euros. Tem uma relação qualidade-preço satisfatória para um produto da Apple, mas não se consegue sobrepor na globalidade à geração anterior, tendo inclusivamente menos autonomia no que toca à bateria.

Para melhorar a experiência do utilizador, enquanto escreve no seu iPad Air, existem acessórios adicionais que pode comprar à parte, como o Smart Keyboard Folio (por 199 euros), o Magic Keyboard (por 109 euros) ou o Apple Pencil, de primeira geração (por 99 euros) ou de segunda geração (por 135 euros).
Principais diferenças entre a quinta e a quarta geração do iPad Air
O processador é uma das principais novidades, tendo a Apple substituído o antigo chip ARM A14 Bionic (da quarta geração) pelo Apple M1 (também presente nas últimas versões do iPad Pro). Este processador torna o iPad Air mais rápido e mais poderoso, com pontuações nos testes de desempenho equiparáveis às do iPad Pro.
O teste à bateria do iPad Air de quinta geração revelou perto de sete horas de navegação com o wi-fi ligado. Este resultado é inferior ao verificado no modelo da geração anterior, que alcançou pouco mais de sete horas e meia.
O modelo de quarta geração supera, ainda, o de quinta geração quanto à reprodução de vídeo até a bateria se esgotar. Verificou-se 758 minutos para o de quarta e 557 minutos para o de quinta, o que totaliza perto de 200 minutos de diferença.
Ecrã do tablet apresenta cores naturais
O ecrã do iPad Air leva nota positiva pela sua capacidade de exibir 446 nits de brilho máximo. Apesar de revelar cores naturais fortes e um efeito 3D agradável, o ecrã deste modelo não demonstra tanto brilho como o do iPad Pro.
Ao desativar o TrueTone e o Nightshift (dois modos que ajustam automaticamente o brilho e a cor do ecrã), consegue obter ainda melhor precisão das cores.
Câmara: fotografias com bom equilíbrio cromático
A câmara de um iPad pode ser muito útil para capturar momentos, quando não se tem uma máquina fotográfica, ou até para fazer videochamadas. O iPad Air de quinta geração tem, ainda, uma câmara com uma qualidade superior à do modelo de quarta geração.
A câmara deste modelo apresenta muitas semelhanças com a que se encontra no iPad Pro. No entanto, o iPad Air possui apenas uma câmara traseira, enquanto o iPad Pro incorpora duas câmaras traseiras.
As fotografias parecem naturais, com um bom equilíbrio de cores, e não aparentam sofrer qualquer alteração artificial, nem parecerem demasiado processadas, o que costuma ser uma prática recorrente entre outros fabricantes, para tentarem impressionar os consumidores.
Som: novas funcionalidades no volume
Seja para ouvir música ou para assistir a um filme, o som é uma das características de maior relevância num tablet. Como seria de esperar, existe uma melhoria significativa no campo sonoro da quarta para a quinta geração do iPad Air. A qualidade do som deste modelo é mais limpa e nítida, embora não seja tão forte quanto a do iPad Pro.
O novo modelo inova com uma recente funcionalidade que não se encontra disponível em versões anteriores: quando altera a orientação do dispositivo da vertical para a horizontal, os botões do volume invertem para que o aumento do volume (+) fique à direita e a diminuição do mesmo (-) fique à esquerda. Embora seja um pequeno detalhe, torna a experiência do utilizador mais intuitiva e prática.
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