Câmaras de vídeo aventura: como testamos

Veja, no vídeo, os bastidores do nosso teste.
Qualidade de gravação
Usamos vários tipos de iluminação e recorremos a um cenário fixo que inclui muitos detalhes essenciais: cores contrastantes e gráficos de teste específicos para avaliar a resolução (nitidez) e a sobreposição de linhas. Também usamos ventoinhas que provocam o movimento de alguns elementos (por exemplo, folhas no fundo do cenário e cabelo das manequins).Após capturar com a câmara em posição fixa (e montada em tripé), iniciamos um movimento de panning, com uma velocidade constante, de modo a avaliar a fluidez da representação. Alguns elementos, como os gráficos de teste, possuem arestas bem definidas, o que permite avaliar o efeito de aliasing (visualização de degraus, onde deveriam estar linhas contínuas). Fazemos uma parte da gravação com os manequins em repouso e depois estes são colocados em movimento de rotação constante. Recorremos a projetores que permitem obter uma iluminação com temperatura de cor similar à luz natural solar, artificial e luminosidade reduzida. Usamos luminárias com um elevado índice de reprodução de cor.
Qualidade fotográfica
O cenário inclui elementos com cores contrastantes e elevado nível de detalhes. A cena é iluminada com projetores que permitem obter uma iluminação com temperatura de cor similar à luz natural (solar) e de intensidade constante e controlada.Avaliamos a qualidade de imagem através de 2 monitores de 24 polegadas (61 cm) calibrados. Num, aparece a imagem em teste e, no outro, a imagem de referência (capturada com uma máquina fotográfica reflex, Canon EOS 5D MarkII). Não fixamos o nível de exigência no mesmo patamar das máquinas fotográficas reflex, mas a referência visa exibir a imagem com a representação mais fiel do original.
Estabilizador de imagem
Fazemos as gravações de 10 segundos num cenário iluminado com uma intensidade de 200 lux, através de luzes fluorescentes. Seguimos 3 cenários: utilizador parado e a gravar um ponto fixo; utilizador parado, mas faz movimento de panning com a câmara e utilizador a andar enquanto grava.Para cada cenário, fazemos 2 gravações, uma com o estabilizador ligado e, outra, desligado. Os nossos especialistas comparam as gravações de cada cenário e avaliam a eficácia do estabilizador. Examinamos o efeito de estabilização e se a resolução e qualidade de gravação é afetada.
Bateria
Carregamos por completo e depois esgotamos totalmente. Só depois iniciamos a medição da autonomia. As condições de base para esta medição:- máxima qualidade de gravação selecionada, zoom recolhido (caso exista) e com LCD, focagem automática e estabilizador de imagem ligados, caso estejam presentes;
- aparelho numa base motorizada, que roda a uma velocidade constante e obriga a câmara a gravar vários objetos, a distâncias diferentes, o que exige um trabalho contínuo de focagem;
- verificamos o impacto do Wi-Fi na autonomia da bateria, quando disponível. Também medimos o tempo de carga das baterias, usando, caso seja fornecido, o carregador AC. Na falta deste, recorremos à carga por USB.
Resistência e submersão
Testamos a resistência ao choque através de uma tômbola específica, a Friborg 5100 Tumbling Barrel, que simula quedas em terreno rijo a uma altura de 50 cm, com vários ângulos, segundo a norma BS EN 60068-2-32: 1993.O massacre em laboratório começa apenas com uma amostra de cada modelo. A câmara deve ter as tampas fechadas, bateria carregada e o cartão de memória instalado. Esta deverá ser colocada na tômbola ligada. O aparelho é submetido de início a 20 quedas e depois é inspecionado, para verificar se acusa danos. Logo a seguir, avançamos com mais uma etapa de 20 quedas e nova inspeção. E por fim uma nova série de 10 quedas.
Se a câmara alegar resistência a submersão, fazemos um teste, onde o aparelho é submerso a 0,9 metros, durante 30 minutos. Caso conte com uma caixa de proteção, esta é usada. Depois, inspecionamos o aparelho.