Reforço sazonal: para quem é a terceira e a quarta dose da vacina da covid-19?
Nem todas as pessoas têm recomendação das autoridades de saúde nacionais para receber o reforço sazonal da vacina contra a covid-19. Dos 18 aos 49 anos, por exemplo, a decisão de tomar a quarta dose é deixada ao critério de cada um, depois de serem ponderados benefícios e riscos.
- Especialista
- Susana Santos e Ana Ventura
- Editor
- Alda Mota e Rita Santos Ferreira

Desde que tenham passado no mínimo três meses desde a primeira dose de reforço (terceira dose) ou a última vez que teve covid-19, qualquer pessoa com mais de 18 anos pode decidir tomar a quarta dose da vacina. De acordo com as indicações da Direção-Geral da Saúde (DGS), até aos 49 anos, a decisão deve ser precedida por uma ponderação individual do benefício-risco.
Os dados mostram que, para este grupo da população, sem comorbilidades de risco, com esquema vacinal primário completo e com a primeira dose de reforço (ou terceira dose), não há evidência, à data, de que uma segunda dose de reforço dê um benefício significativo relativamente à doença grave. Como tal, a DGS deixa ao critério de cada um a decisão de se vacinar.
Porquê vacinar-se contra a covid-19?
Entre as razões que podem justificar um segundo reforço da vacina (quarta dose) para as pessoas entre os 18 e os 49 anos estão, entre outros:
- a redução da probabilidade de transmissão da infeção;
- a diminuição da probabilidade de desenvolverem sintomas;
- a redução do absentismo laboral, entre outros.
Quem está a receber a quarta dose da vacina?
Além das pessoas dos 18 aos 49 anos que decidam vacinar-se, a vacinação de reforço sazonal contra a covid-19 (ou quarta dose), também continua a ser administrada a pessoas com idade igual ou superior a 50 anos, pessoas consideradas de risco e grupos profissionais prioritários, tais como:
- profissionais em lares (estruturas residenciais para pessoas idosas), lares de apoio, lares residenciais, centros de acolhimento temporário e instituições similares;
- profissionais da rede nacional de cuidados continuados (RNCC);
- bombeiros envolvidos no transporte de doentes e em contacto direto com pessoas alto risco;
- estudantes em estágios clínicos.
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