Álcool: efeitos do consumo e dicas para pais

O consumo de álcool em Portugal diminuiu desde 2015 e há menos internamentos hospitalares por hepatite e cirrose alcoólicas. Mas houve agravamento dos consumos de risco ou dependência. Conheça os efeitos nocivos.
Risco de dependência
O diagnóstico de alcoolismo obtém-se com questionários sobre os hábitos e análises ao sangue, que indiciem perturbações no fígado. Fala-se de abuso se o excesso é recorrente, por mais de um ano e potencia situações perigosas (na condução, por exemplo), com consequências graves, como faltas ao trabalho ou à escola. Quando há dependência, sente-se desejo obsessivo e incontrolável de ingerir maior quantidade para obter os mesmos efeitos. Sintomas de privação, como tremor, suores, náuseas e ansiedade, surgem nas 4 a 12 horas seguintes sem beber.
O questionário AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test) permite a deteção precoce de consumos e dependência. Desenvolvido e recomendado pela Organização Mundial da Saúde, deve ser preenchido com a ajuda de um profissional de saúde. Mais simples, o questionário CAGE, criado por um centro de estudos do álcool norte-americano, identifica os principais sintomas de dependência. Uma resposta positiva sugere um risco baixo, mas exige vigilância apertada. Mais de um “sim” revela um problema de abuso de álcool.
Questionário CAGE
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C (cut down ou diminuir): Alguma vez sentiu que deveria diminuir a quantidade de bebida?
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A (annoy ou aborrecer): As pessoas aborrecem-no porque criticam o seu modo de beber?
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G (guilt ou culpa): Sente-se culpado pela maneira como bebe?
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E (eye opening ou despertar): Costuma beber de manhã para diminuir o nervosismo ou ressaca?
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