Como escolher um álcool gel

Em pleno braço de ferro com a pandemia provocada pela covid-19, todos os cuidados são poucos. A desinfeção das mãos é uma das melhores formas de prevenir a propagação do novo vírus. Quem ganhou protagonismo com esta situação foram as soluções à base de álcool, quer líquidas, quer em gel.
A popularidade do “álcool gel” deve-se ao facto de ser fácil de aplicar, conveniente e provocar pouca irritação da pele. É importante que seja regulado como biocida, por parte da legislação nacional e europeia, pois só assim é garantida a sua função de desinfetante. Se o produto se apresentar como higienizante ou como produto de limpeza da pele, poderá ser considerado um cosmético e, como tal, não pode possuir indicações terapêuticas ou atividade biocida.
A maioria das organizações de referência, como a Organização Mundial da Saúde ou o Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC), recomenda um mínimo de 60% de álcool como sendo eficaz na eliminação do vírus. Porém, ao nível nacional, a Direção-Geral da Saúde recomenda o uso de soluções com uma base alcoólica de 70 por cento. É também a partir dos 70% de etanol ou 75% de isopropanol que estes produtos beneficiam de uma redução de IVA para 6 por cento. Por isso, ao comprar o “álcool gel” certifique-se de que apresenta na rotulagem um mínimo de 70% de álcool, de forma a beneficiar dessa redução. No entanto, deve apenas utilizar as soluções à base de álcool como alternativa, visto que é suficiente lavar as mãos com sabonete normal.
Confirme se o rótulo indica as substâncias (composto ativo) que compõem o produto, bem como a sua concentração, e tenha atenção a todas as indicações de como utilizar e alegações (por exemplo, efeitos secundários ou instruções de primeiros socorros) antes de aplicar. Certifique-se sempre de que o produto está dentro do prazo de validade.
Se tem alergias, evite o uso de álcool gel com fragrâncias alergénicas. Confirme no rótulo a presença destas substâncias.
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