Psoríase: causa e tratamento
A psoríase pode causar baixa autoestima e não tem cura. Mas os tratamentos têm melhorado muito nos últimos anos, e existem hoje opções mais eficazes a aliviar os sintomas e a deixar a pele mais macia.
- Especialista
- Susana Santos
- Editor
- Inês Lourinho e Alda Mota

Manchas vermelhas de onde se soltam flocos de pele são marcas da psoríase. E as marcas no corpo, dos pés à cabeça, têm também impacto emocional. Decotes menos pronunciados, mangas compridas, calças, chapéus ou sapatos fechados tornam-se abrigos da pele, que se quer longe de olhares interrogativos. A doença não é contagiosa, mas quem dela sofre diz-se, muitas vezes, discriminado. Baixa autoestima, ansiedade e depressão fazem parte de uma lista de consequências psicológicas, que variam consoante o indivíduo.
Não existe cura para esta doença inflamatória que afeta 1,5% a 3% da população europeia e, em Portugal, 150 mil a 200 mil indivíduos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a exclusão social, a discriminação e o estigma são psicologicamente devastadores para os indivíduos que sofrem de psoríase e para as suas famílias. E não é a psoríase que causa a exclusão, mas a reação da sociedade à doença, e isso pode ser mudado.
O diagnóstico é normalmente feito através da observação clínica da pele, do couro cabeludo e das unhas por um dermatologista. Por vezes, são colhidas amostras de pele, para observação ao microscópio, de modo a determinar o tipo de psoríase.
Manter a doença sob controlo depende de agir perante os primeiros sinais, com uma ida ao médico e depois o respeito pelo tratamento. Que não cura, mas já traz grande alívio.
Novas terapêuticas, mais seletivas, rápidas, eficientes e seguras, permitem controlar melhor cada caso de psoríase. Não é uma cura, pois existe uma componente genética impossível de controlar. Mas representa o fim (provisório), senão de todas, da maioria das lesões.
Psoríase tem causas desconhecidas
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