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Rui
Ribeiro
Especialista em Corporate Governance pelo ISCTE.
Analista financeiro independente registado na CMVM.
Licenciado em Economia pelo ISEG.
Estados Unidos evitam default
Há 3 meses - 5 de junho de 2023
Rui
Ribeiro
Especialista em Corporate Governance pelo ISCTE.
Analista financeiro independente registado na CMVM.
Licenciado em Economia pelo ISEG.
Os investidores ficaram aliviados, no final da semana passada, com a aprovação pelo Senado do acordo sobre o teto da dívida americana e com os bons números do mercado de trabalho dos EUA, que indicam uma desaceleração no aumento dos salários. Os principais índices bolsistas fecharam no verde, de um lado e do outro do Atlântico, com exceção de Londres (-0,3%). O S&P ganhou 1,8% e o Stoxx Europe 600 valorizou 0,2%.
Na China (+0,9%), a atividade manufatureira recuperou, o que foi um alívio para as bolsas. Além disso, o país prepara novas medidas de apoio ao setor imobiliário.
São notícias que permitiram a alguns setores dar um ar da sua graça, como, por exemplo, o energético (+0,7%) e o das matérias-primas (+3%). Pelo contrário, o setor de bens de luxo caiu 1,2%, com a LVMH a desvalorizar 1,5%.
Após um ganho superior a 20% em maio, o setor de semicondutores respirou um pouco e subiu apenas 0,2% na semana. A Intel (+8%) anunciou finalmente boas notícias, já que espera vendas trimestrais na parte superior do intervalo de previsões.
O setor de telecomunicações europeu perdeu 2,1%, numa altura em que a concorrência continua forte. A Vodafone recuou 4,8%. Igualmente em queda esteve o setor de alimentação e bebidas (-2% na Europa), com o mercado cervejeiro dos Estados Unidos a manter-se lento.
O setor energético (+0,7%) permaneceu volátil antes da reunião da OPEP+, com a Arábia Saudita a cortar, de novo, a produção de petróleo para sustentar os preços.
Lisboa regressou aos ganhos
Seguindo a tendência positiva das suas congéneres mundiais, a bolsa de Lisboa regressou aos ganhos na semana passada e subiu 0,6%, elevando os ganhos acumulados desde o início do ano para 3,1%.
A Cofina (+9,7%) liderou os ganhos, após notícias de que alguns quadros da empresa se preparam para avançar com uma proposta de compra da empresa aos atuais acionistas. Ainda no setor de media, a Impresa aproveitou a onda positiva e subiu 2,6%.
A Jerónimo Martins (+6,9%) esteve em destaque, ao fixar um novo máximo histórico.
Do lado dos ganhos esteve ainda o setor energético nacional, com a EDP e a REN a ganharem 2,2 e 2%, respetivamente, ao passo que as empresas de energias renováveis, EDP Renováveis (+1,8%) e GreenVolt (+1,9%), também fecharam em alta.
Pelo contrário, a Navigator (-8,8%) liderou as perdas, com a cotação a sofrer o ajuste técnico relativo ao pagamento de dividendos.
Números da semana
24,08 euros
Novo máximo histórico fixado pela Jerónimo Martins no final da semana passada. Os bons resultados que a empresa tem apresentado e a expetativa de uma redução das pressões inflacionistas justificam o bom desempenho em bolsa.+126,5%
Depois de uma forte queda de 64,2% em 2022, a cotação da Meta Platforms, a dona do Facebook, já mais do que duplicou em 2023. Das quase 150 ações seguidas PROTESTE INVESTE é a que mais valoriza desde o início do ano. Mantenha.
Top subidas
Tesla +10,8%
Cofina +9,7%
Intel +8,0
Jerónimo Martins +6,9%
Schnitzer Steel +5,4%
Top descidas
Atenor -10,2%Navigator -8,8%
Swatch Group -5,3%
Société Générale -5,2%
Vodafone -4,8%
A semana em números
Principais Bolsas | |
Europa Stoxx 600 | +0,2% |
EUA S&P 500 | +1,8% |
EUA Nasdaq | +2,0% |
Lisboa PSI | +0,6% |
Frankfurt DAX | +0,4% |
Londres FTSE 100 | -0,3% |
Tóquio NIKKEI 225 | +2,0% |
Variação das cotações entre 26/05/23 a 02/06/23, em moeda local.
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