Previsões económicas: FMI mais otimista

O Fundo Monetário Internacional reviu em alta as estimativas de crescimento da economia global para 2023. Simultaneamente, reduziu as previsões de inflação. 

Este ano, o PIB global deverá crescer 2,9%, e a inflação descer para 6,6 por cento. Em comparação com as médias históricas, não são números brilhantes, mas, face ao receio ainda há poucos meses de uma recessão em várias partes do globo, incluindo a zona euro, são bastante favoráveis. 

Apesar de um abrandamento generalizado da economia comparativamente a 2022, as repercussões da guerra na Ucrânia e a subida das taxas de juro estão a ser bem digeridas. Os piores cenários podem não se concretizar. 

Só Reino Unido não cresce

Entre as maiores economias, o FMI estima uma queda do PIB apenas no Reino Unido. 

Ao superar a crise energética, a Alemanha crescerá 0,1%, e a zona euro 0,7 por cento. 

Um pouco melhor, os EUA conseguirão evoluir 1,4 por cento. 

Em sentido contrário, a China será dos poucos países a acelerar em comparação a 2022. Este ano, o PIB poderá aumentar 5,2% (contra 3% em 2022). Após anos de confinamentos draconianos por causa da covid, a reabertura da China contribuiu positivamente para as previsões otimistas do FMI.

Crescimento do PIB: recessão descartada