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Portugal: inflação volta a subir, desemprego recua
Há 7 meses - 11 de agosto de 2022Em julho e face ao mês anterior os preços mantiveram-se estáveis. Contudo, quando comparados com o mesmo mês de 2021 (variação homóloga), o aumento atingiu 9,1%. Trata-se do ritmo anual de progressão mais acentuado desde novembro de 1992. Em junho, havia sido de 8,7%.
Para este fenómeno, muito contribuiu o aumento anual de 31,2% dos produtos energéticos. Mas até o indicador de inflação subjacente (excluindo alimentos não transformados e energéticos) acelerou, registando uma variação de 6,2% (6% em junho).
Menos desempregados
No segundo trimestre, a população empregada (4901,8 mil pessoas) manteve-se praticamente inalterada em relação ao trimestre anterior.
Contudo, dada o menor número de pessoas consideradas ativas, o INE estima a taxa de desemprego tenha recuado para 5,7%, contra 5,9% no primeiro trimestre. No segundo trimestre de 2021 havia sido de 6,7%.
Há, porém, dados menos favoráveis. Por exemplo, 50,9% da população desempregada, ou seja, mais de metade, encontrava-se nesta condição há mais de 12 meses (desemprego de longa duração).
Entre os jovens (16 a 24 anos) o desemprego baixou, mas mantém-se particularmente elevado. No segundo trimestre, a taxa de desemprego de jovens foi de 16,7% (20,6% no trimestre anterior).
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