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João
Sousa
Analista financeiro independente registado na CMVM.
Licenciado em Economia pela Universidade Nova de Lisboa.
Coordenador da Proteste Investe.
Covid-19: guia de sobrevivência para os seus investimentos
Há 2 anos - 22 de abril de 2020
João
Sousa
Analista financeiro independente registado na CMVM.
Licenciado em Economia pela Universidade Nova de Lisboa.
Coordenador da Proteste Investe.

Guarde dinheiro para reforçar posições ou entrar nos títulos que nós recomendamos quando chegar a hora.
A previsão do FMI para Portugal é de uma recessão de 8% do PIB e forte aumento do desemprego. Devo manter o fundo Alves Ribeiro PPR?
É verdade que as previsões económicas do Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2020 são de uma recessão em Portugal, com uma queda de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) e um aumento do desemprego para 13,9%, ou seja, mais do dobro que os 6,7% do final do ano 2019.
Em 2020, o défice orçamental português deverá atingir 7,1% do PIB. Infelizmente, a recessão irá ocorrer à escala global: o PIB de zona euro deverá cair 7,5%, enquanto nos Estados Unidos, a queda será de 5,9%, prevendo-se que o PIB mundial deverá cair 3%.
Em 2021, virá a recuperação, com o FMI a prever que a economia global cresça 5,8%. Entre os países desenvolvidos, o crescimento será insuficiente para recuperar as quedas de 2020. Portugal não escapa a essa previsão, pois crescerá apenas 5% em 2021. A taxa de desemprego recuará de 13,9% para 8,7%.
A incerteza é elevada sobre a evolução da pandemia da Covid-19 e o FMI alerta que está a assumir uma retoma da atividade já a partir do segundo semestre deste ano.
Os mercados financeiros já terão descontado em grande parte estas más perspetivas, pois tendem a antecipar entre 6 meses a um ano o comportamento da economia. Já na última semana de fevereiro e em março, as bolsas sofreram fortes quedas. Em março, o PSI-20, índice da bolsa nacional, caiu 14,6%, enquanto Milão e Madrid perderam ambas 22%. Em euros, Londres caiu 16,2% e os Estados Unidos (índice S&P 500) perderam 12,6%. Os mercados emergentes foram mais penalizados, com o Brasil a perder 39% e o México 29,4%. Contudo, em abril, as bolsas já registam uma recuperação significativa.
Em março, penalizado sobretudo pela queda dos mercados acionistas onde investe entre 20 a 30% da carteira, assim como pela evolução negativa dos mercados de obrigações, o fundo Alves Ribeiro PPR desvalorizou 10,2%.
Devido à incerteza e à elevada volatilidade dos mercados financeiros, a curto prazo, não podemos excluir que as bolsas tenham fortes oscilações, com quedas bruscas e subidas acentuadas. Contudo, a longo prazo, a recuperação é uma certeza e as ações são o ativo mais promissor, sendo incontornáveis numa carteira diversificada.
Por isso, a longo prazo, o Alves Ribeiro PPR permite beneficiar em parte do potencial dos mercados de ações em que investe 20 a 30%. E tem uma carteira diversificada, composta por mais de 50% em obrigações emitidas nos estados-membros da União Europeia, o que atenua o risco global do fundo.
Apesar da queda desde o início do ano, o Alves Ribeiro PPR acumulou, nos últimos dez anos, um ganho médio de 7,2% ao ano. É a nossa Escolha Acertada dos PPR para quem ainda está longe da reforma (tem menos de 57 anos de idade). Por isso, se quer poupar para a reforma, aceita algum risco e tem menos de 57 anos de idade, mantenha e continue a investir no Alves Ribeiro PPR.
Se tem mais de 57 anos de idade ou não aceita nenhum risco, deve transferir para a Escolha Acertada de capital garantido, o Lusitânia Poupança Reforma PPR, da seguradora Lusitânia Vida, que além do capital garantido tem um rendimento mínimo (1,5% em 2020) mais a participação de resultados. Nos últimos três anos, até final de 2019, este seguro PPR obteve 3,9% ao ano.
Se ao invés, optar pelo resgate antecipado do Alves Ribeiro PPR, irá ter de assumir como perda a queda recente do fundo e não beneficiará da recuperação. E se não respeitar as condições, irá perder o regime fiscal mais favorável e se beneficiou das deduções no IRS terá que devolvê-las, acrescidas a uma penalização de 10% ao ano.
Devo resgatar o fundo Optimize Seleção?
A atual pandemia foi o “fator imprevisível” que veio abanar as bolsas. Após uma forte queda iniciada em meados de fevereiro, as bolsas recuperaram, entretanto, algum terreno, mas o risco permanece bastante elevado. É preciso não esquecer que o impacto económico efetivo do coronavírus ainda é incerto. Vender ou resgatar em momentos de pânico (ou comprar na euforia) é, normalmente, uma má decisão.
Por isso, não recomendamos, de momento, que resgate os seus fundos Selecção. No entanto, se já está muito exposto às bolsas não é aconselhável fazer novos reforços. Deve adiar as decisões de investimento para quando os mercados estiverem menos voláteis.
A queda das bolsas já terminou?
A descida das bolsas europeias e americanas registada desde a última semana de fevereiro até meados de março rondou os 30% e nalguns casos superou mesmo esse valor, sobretudo nas praças da zona euro.
Entretanto, os mercados acionistas recuperaram bastante mas ainda acumulam perdas de 11% (bolsa de Zurique) a 26% (bolsa de Madrid) desde o início do ano.
Isso não significa, porém, que as bolsas estejam particularmente atraentes. O mercado norte-americano, atualmente a negociar em torno de 20 vezes o lucro esperado, em média, não está barato se o compararmos com um rácio de 15 vezes no final de 2018 (antes da retoma) e com uma média de 17,3 vezes nos últimos cinco anos.
Por sua vez, a Europa está mais atrativa e negoceia a cerca de 13,1 vezes o lucro estimado, contra uma média de 13,7 nos últimos anos.
As avaliações atuais não incentivam a tomada de muitos riscos, principalmente porque a incerteza continua muito elevada. Enquanto permanecer elevada (depende da evolução da crise de saúde nos vários países, do impacto da pandemia de Covid-19 na economia e dos resultados das empresas), a volatilidade das cotações dominará a negociação em bolsa.
O alastrar da epidemia derrubou todos os mercados de ações, com os investidores a mostrarem menor preferência pelos ativos de risco e refugiando-se nas obrigações. Por isso, no mercado de dívida dos Estados Unidos, que é a referência dos mercados financeiros, a taxa das obrigações a 10 anos caiu de 1,9% no início do ano para 0,3%, antes de recuperar para um pouco acima de 0,7%. Apesar desta descida das taxas, o rendimento da dívida americana ainda é bem mais atrativo do que o que é oferecido na zona euro.
O que devo fazer aos meus investimentos?
- Não entre em pânico vendendo indiscriminadamente todos os ativos. O aumento da volatilidade e a queda das bolsas refletem uma fase de grande incerteza. Essa fase ainda pode durar algum tempo. Mas, em algum momento, os mercados verão mais claramente a nova conjuntura e encontrarão um novo ponto de equilíbrio.
- O seu portefólio deve ser diversificado para minimizar os grandes riscos. Por isso, a nossa carteira equilibrada de fundos investe em 55% nos mercados de ações e 45% em obrigações. Se pretende investir diretamente em ações individuais, não coloque todos os ovos no mesmo cesto. Cerca de dez a quinze títulos de diferentes setores e mercados é um bom nível de diversificação. Tenha uma perspetiva de longo prazo (mais de 5 anos).
- Guarde dinheiro para reforçar posições ou entrar nos títulos que nós recomendamos quando chegar a hora.
- Evite os grandes riscos. O risco dos seus investimentos deve refletir o nível de risco que está disposto a correr. Se a volatilidade de ações individuais o impede de dormir, então é melhor evitar esse tipo de investimento e apostar em fundos bem diversificados. Um bom investimento é concebido para o longo prazo.
Devo vender a minha carteira de ações?
As bolsas registaram perdas muito significativas num curto espaço de tempo, provocadas por uma crise de saúde que não tem paralelo na história recente do planeta. A pandemia tem-se generalizado muito rapidamente e as suas consequências económicas serão muito mais graves do que era previsível inicialmente.
Esta é talvez uma das maiores novidades desta crise: o seu rápido alastramento e as suas consequências praticamente imprevisíveis.
Aquando da crise financeira de 2008, as bolsas também caíram muito e depois atravessaram o mais longo período de subida (quase ininterrupta) da sua história, fixando em muitos casos sucessivos máximos históricos.
Aquando do rebentamento da bolha tecnológica no início do século, todos vaticinavam que seria impossível ao principal índice tecnológico mundial, o Nasdaq, voltar a atingir o máximo fixado no dia 10 de março de 2000.
A queda na altura chegou a ser de 78% e o que é certo é que, mesmo neste caso extremo, o mercado recuperou e ultrapassou o seu anterior máximo em abril de 2015, tendo desde aí praticamente duplicado de valor (+94%). Quem diria?
Por norma, em alturas em que os mercados caem muito e num curto espaço de tempo, é um erro correr atrás dos acontecimentos e vender os ativos da carteira. De igual modo, quando começam a subir, muitas vezes ao ficarem à espera de uma correção, os investidores apanham o comboio já tardiamente. Adivinhar os altos e baixos do mercado é impossível e conduz muitas vezes a decisões erradas.
Logo, não deve vender agora a sua carteira de ações.
De igual modo, apesar das bolsas registarem quedas muito significativas e de estarem a recuperar nos últimos dias, não aconselhamos, por enquanto, o reforço do investimento nos mercados acionistas, que continuarão muito voláteis nas próximas semanas.
Não vá atrás das subidas ou descidas repentinas que certamente continuarão a verificar-se nos próximos dias.
É muito difícil fazer previsões sobre a evolução das bolsas a curto prazo, sobretudo numa altura histórica e inédita como esta. Porém, no longo prazo, as oscilações de curto prazo tenderão a diluir-se.
Mantenha a postura que sempre aconselhámos: investir em ações só numa perspetiva de longo prazo e para quem tem perfil para aguentar, por vezes, perdas potenciais de capital significativas.
Continuaremos, como sempre, muito atentos à evolução diária dos mercados e não deixaremos de fazer as alterações de conselho que julgarmos oportunas.
Ações nacionais: o que fazer?
A bolsa nacional atingiu no dia 19 de março o seu valor mais baixo desde julho de 1993, ao fechar abaixo dos 3600 pontos. Recorde-se que o índice PSI-20 foi criado a 31/12/1992 nos 3000 pontos e fixou o seu valor máximo nos 14 822 pontos em março de 2000.
Para além do mau momento que os mercados acionistas estão a viver devido à atual crise de saúde, cujas repercussões económicas serão certamente muito nefastas a nível global, a bolsa de Lisboa continua a ser afetada pelo seu caráter periférico e pela pequenez do mercado nacional que se agravou pelo facto de ter perdido ao longo dos anos várias empresas emblemáticas que, por diversas razões, deixaram de estar cotadas (PT, BES, Brisa, Cimpor).
Ainda assim, mesmo em mercados deprimidos como o nosso, é possível encontrar títulos que ofereceram um bom rendimento, como foram os casos nos últimos anos, por exemplo, da Corticeira Amorim ou da EDP Renováveis.
Em momentos de excecional volatilidade como o que agora vivemos, não aconselhamos a venda de ações nacionais, mas também não recomendamos investir já no mercado nacional só porque as cotações caíram muito.
Para além disso, o investimento em ações portuguesas deverá ser muito seletivo e representar apenas uma pequena parte da sua carteira (não mais de 5%). Atualmente só aconselhamos a compra de 3 títulos nacionais (REN, NOS e Sonae) e apenas numa perspetiva de longo prazo (5 ou mais anos).
Quando chegar a altura certa de investir em ações, deverá ser seletivo nos títulos e privilegiar outras bolsas mais atrativas e, acima de tudo, diversificar muito bem os seus investimentos por vários mercados geográficos e setores de atividade.
Que ações devo evitar?
Certas ações não devem estar na carteira de quem não aceite um risco elevado. É o caso das ações que ainda permanecem caras (como a Danone, L'Oreal, LVMH, AstraZeneca, entre outras), que têm um balanço frágil (Arcelor-Mittal) ou que são muito dependentes da situação económica (Aperam, Rio Tinto, Royal Dutch Shell).
Além disso, perante a forte queda do preço do petróleo, que, apesar da recente recuperação, já caiu mais de 40% desde o final de fevereiro, por prudência e porque ficámos mais cautelosos para o setor petrolífero, deixámos recentemente de ter conselhos de compra neste setor. A guerra de preços no setor terá consequências na rentabilidade das petrolíferas e nem o recente acordo entre os principais países produtores para reduzir a produção parece suficiente para combater a forte queda da procura.
Que ações devo comprar?
A crise dos mercados acionistas permite que os chamados setores defensivos (pouco impactados pela economia) tenham um desempenho melhor do que os setores cíclicos ou certos títulos que registaram um forte crescimento das cotações nos últimos anos.
Desde o pico de 19 de fevereiro, a descida foi de 15,5% no setor da alimentação e bebidas, de 7,5% no farmacêutico, de 11% na distribuição, de 14% nas telecomunicações e de 22,9% nas utilities (serviços públicos) europeias. Aproveite a descida das cotações para entrar gradualmente em determinados títulos que nós recomendamos comprar e que ainda não estão na sua carteira de títulos.
- O setor farmacêutico beneficia do envelhecimento da população, do desenvolvimento de doenças crónicas e da demografia positiva à escala global. A ameaça dos genéricos é menor do que já foi no passado. Compre a Novartis e a Sanofi.
- Se aceita mais risco e quer especular sobre o laboratório que poderá beneficiar com o coronavírus no caso de o teste do seu medicamento ser positivo, veja a análise da Gilead.
Devo investir nas tecnológicas?
Desde 19 de fevereiro, a queda das empresas tecnológicas foi de 16,2%. Se ainda não tem estas ações na sua carteira, este pode ser um bom ponto de entrada para os títulos que já recomendávamos comprar antes da correção do mercado: Intel, IBM, Applied Matterials e Corning.
Estas empresas têm em comum uma situação financeira sólida e uma posição competitiva de primeira ordem, que lhes oferece uma certa liberdade na fixação dos seus preços. Por isso, o potencial de queda das suas ações parece-nos relativamente limitado.
Aproveite também a queda de 20,1% registada pela ação Accenture para se posicionar num título de qualidade que é líder no seu domínio e cujos resultados são pouco sensíveis à conjuntura económica.
O que fazer aos investimentos imobiliários?
Relativamente aos fundos de investimento imobiliário abertos não reforce a sua posição. Ainda que estes fundos não sofram um impacto imediato devido à duração dos contratos de arrendamento existentes, por um lado, devido à periodicidade da avaliação dos imóveis em carteira, por outro, e finalmente, à janela de resgate por parte dos investidores, esta crise terá impacto.
Quanto à compra e venda de imóveis, se o conselho para 2020 era prudência, o conselho sai reforçado desta situação. Para já não se podem tirar conclusões quanto ao impacto nos preços. Perante os números existentes, metodologicamente, poderá fazer sentido algumas aquisições mas a perspetiva é para adiar qualquer investimento.
E os depósitos a prazo?
Neste período de incerteza poderá preferir um depósito, quer para o seu fundo de maneio, quer para aplicar o capital que retirou dos produtos com maior risco, como fundos ou ações.
Nenhum depósito a um ano iguala ou supera a inflação prevista e os melhores depósitos do mercado são para prazos curtos e para novos clientes ou novos montantes.
A inflação prevista para este ano é de 0,9%, segundo o Banco de Portugal, o que pode provocar danos no rendimento real das poupanças. Se o seu depósito tiver uma remuneração abaixo da inflação significa que as suas poupanças crescem menos do que os preços do mercado e o montante acumulado está a perder valor real. Por isso, convém escolher depósitos com taxas líquidas superiores à taxa de inflação prevista, de modo a que o seu dinheiro não perca poder de compra.
No caso de ter um montante muito elevado, superior a 100 mil euros, para aplicar em depósitos, deverá colocá-lo de forma a que todo ele esteja sob proteção do Fundo de Garantia dos Depósitos. Este é o mecanismo que protege o aforrador em caso de falência do banco e garante o reembolso até um valor máximo 100 mil euros por banco e por titular. Por exemplo, se tiver 200 mil euros para aplicar em depósitos deverá dividi-lo em, pelo menos, duas partes e aplicar cada uma delas numa instituição diferente, caso seja o único titular dessas contas. Se a conta tiver dois titulares então poderá manter os 200 mil euros no mesmo banco.
Lembre-se que há bancos estrangeiros a operar em Portugal, cujos sistemas de garantia de depósitos podem ser diferentes dos portugueses. Mas, graças às regras europeias, todos os depósitos nestes bancos estrangeiros estão também garantidos até 100 mil euros. Embora o limite de proteção seja o mesmo, na prática, as distâncias podem dificultar a resolução e, em rigor, a segurança pode não ser a mesma. Por isso, verifique se a instituição escolhida está ao abrigo do Fundo de Garantia nacional.
Consulte o nosso comparador de depósitos a prazo para saber quais as melhores taxas do mercado.
Coronavírus afeta segurança dos Certificados de Aforro?
Muitos associados questionam-nos se a segurança dos Certificados de Aforro e do Tesouro, e Obrigações do Tesouro, será afetada pelo esforço financeiro do Estado fruto das medidas extraordinárias relacionadas com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Acreditamos que não há razões para temer que o rendimento e o reembolso dos produtos financeiros possa ser colocado em causa. Os produtos de dívida pública são garantidos pelo Estado. Por isso, se tem Certificados de Aforro ou Certificados do Tesouro não resgate.
Dada a evolução da crise de saúde, provocada pelo novo coronavírus, não há dúvidas de que a situação económica será seriamente afetada. É inevitável que haja uma recessão em Portugal em 2020 e que as contas públicas voltem a apresentar um défice após o ligeiro excedente inédito no ano passado.
No pior dos cenários, ainda que seja uma hipótese remota, poderá haver a necessidade de implementar uma restruturação da dívida em vários países.
Mas mesmo nesse cenário, os produtos de dívida pública para as famílias, como os Certificados de Aforro e do Tesouro, estão, à partida, mais protegidos.
Se houver mesmo necessidade de ir buscar dinheiro aos produtos de dívida pública, provavelmente seriam as Obrigações do Tesouro as mais afetadas, que representam cerca de metade da dívida, alterando as maturidades ou as taxas de juro, por exemplo. Embora também possam ser compradas pelos particulares, estas são sobretudo adquiridas por organizações institucionais, bancos, seguradoras, entre outros.
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