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Avaliação a pedido: fundo para fundo de emergência?
Há 5 anos - 7 de fevereiro de 2018As poupanças destinadas a fazer um pé-de-meia para emergências devem estar aplicadas num produto financeiro facilmente mobilizável e com capital garantido. O fundo Fidelity Euro Bond cumpre parcialmente o primeiro requisito, mas falha no segundo. Quanto à liquidez, após a ordem de resgate terá o dinheiro na conta à ordem após três dias úteis, um prazo aceitável. Já a garantia de capital é inexistente.
A política de investimento do fundo, assente em obrigações de taxa fixa em euros, tem um risco de nível médio baixo, mas não exclui a hipótese de incorrer em perdas no momento do resgate. Com a expectativa de subida dos juros na zona euro a médio prazo, a eventualidade de uma perda é ainda maior!
Atualmente são os depósitos a prazo (desde que mobilizáveis) que cumprem melhor a função de recetor para poupanças de emergência e, tal como o fundo da Fidelity, também geram rendimentos regulares. A desvantagem é que o rendimento do depósito ficará um pouco aquém do potencial de valorização do fundo. Só que no depósito é certo e no fundo pode implicar uma perda.
Ainda assim, dada a dimensão do pé-de-meia face aos gastos mensais é provável que, numa emergência, seja apenas necessário um pequeno resgate parcial do fundo. Nesse cenário, o risco incorrido, ao optar pelo Fidelity, é menos elevado do que em outras circunstâncias.
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