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Jorge
Duarte
Economista
Jorge
Duarte
Economista
Matérias-primas, como o ouro, o cobre ou o petróleo, também foram atingidas pelo tumulto económico causado pela pandemia de Covid-19. A paralisia da atividade e o colapso da procura levaram o preço da maioria das commodities a registar fortes quedas. Investir em matérias-primas tornara-se ainda mais arriscado.
A oferta continuou, como na pré-crise, a exceder largamente a “nova” procura. Nos Estados Unidos, o preço do petróleo chegou mesmo a transacionar-se em valores negativos. Ou seja, a oferta era tanta face à procura, que muitos produtores pagaram para se verem livres dos barris de crude, porque nem os podiam armazenar.
As economias começam agora a entrar numa fase de desconfinamento gradual. Aos poucos, mais setores estão a iniciar a atividade. Neste contexto, a expectativa de uma recuperação do crescimento, nos próximos meses, gerou otimismo entre alguns investidores e levou a um ressalto no valor das bolsas e das matérias-primas. Após um período sombrio, as cotações voltaram a subir acentuadamente em abril e maio. Será uma boa altura para investir em matérias-primas?
É difícil prever com exatidão se este fenómeno de subida será sustentável, as incertezas abundam. A duração da pandemia e a verdadeira dimensão do seu impacto económico são incógnitas. Até haver uma vacina, as economias não vão poder operar a 100 por cento. Estima-se que só em 2022, ou depois, se regresse aos níveis de 2019. Sob este prisma, as matérias-primas ainda têm muita turbulência pela frente.
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