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Em destaque: Adidas, Agfa, Ericsson, Teva, GSK, Sanofi
Há 3 meses - 14 de dezembro de 2022Adidas
Apesar dos holofotes do Mundial, a Adidas não tem razões para celebrar. Por quatro vezes em 2022, o grupo baixou as previsões de lucros.
Após os reveses na China (pandemia e perda de quota) e na Rússia (encerramento), dificuldades logísticas (pós-covid) e a situação económica no Ocidente, pesa agora a rutura com o rapper Kanye West após os seus comentários antissemitas (8% das vendas são de uma colaboração, coleção Yeezy).
Enquanto no início do ano, a Adidas esperava 10 euros de lucros por ação em 2022, a última estimativa é de apenas 3,5 euros, depois de um fraco trimestre.
Sem certezas de sucesso, a Adidas manterá coleção Yeezy (com novo nome) pois esteve na origem de boa parte crescimento nos últimos anos.
Pela positiva, o grupo encontrou um substituto para o CEO. Bjorn Gulden, até agora líder da concorrente Puma, não terá uma tarefa fácil.
Se, a partir de 2023, a Adidas se permitir perder quota de mercado, terá de redobrar os esforços para redinamizar o crescimento, o que irá pesar na rentabilidade.
A atual meta de margem operacional de 14% em 2025, provavelmente, não será alcançável.
Após o Mundial, uma renovada administração terá de enfrentar dificuldades internas (ex.: coleção Yeezy) e externas (contexto económico). Apesar da forte queda da cotação, não vemos uma oportunidade. Ver conselho.
Agfa
No final de novembro, a Agfa anunciou novos aumentos de preços acima de 10% a partir de janeiro para os produtos da divisão digital de impressão e produtos químicos (impressoras de jato de tinta, tintas, software, filmes, produtos de placa de circuito impresso, polímeros condutores, membranas Zirfon utilizadas para a produção de hidrogénio; 35% das vendas).
Agora, Agfa anunciou aumentos de preços para os produtos de radiologia (43% das vendas) de 5% a 10% dependendo dos produtos também a partir de janeiro.
Medidas essenciais para tentar proteger as margens que sofrem com o aumento contínuo dos preços das matérias-primas, energia e logística, apesar da multiplicação de medidas para reduzir os seus custos. Ver conselho.
Ericsson
O grupo sueco irá registar um custo de 1,1 mil milhões de coroas suecas no último trimestre com a venda do seu negócio deficitário, a Aeris Communications (Internet of Things) sediada nos EUA.
Como resultado, ajustamos as nossas estimativas e prevemos lucros por ação de 5,3 coroas em 2022 (antes 5,6 coroas).
As ações estão atualmente a negociar a menos de 11 vezes os lucros esperados em 2023, mas os objetivos de longo prazo da Ericsson poderão ser revistos em baixa nos próximos meses. Por isso, aconselha-se prudência. Ver conselho.
GSK/Sanofi
As ações dos grupos farmacêuticos GSK e Sanofi dispararam depois de um juiz norte-americano ter rejeitado 2500 queixas (por falta de argumentos científicos) destinadas a estabelecer uma ligação entre o Zntac, medicamento retirado do mercado para a acidez gástrica, e os cancros de que sofrem os queixosos.
Embora ainda haja muitas outras queixas a decorrer, esta decisão judicial reduz consideravelmente o risco financeiro associado a este caso. Ver conselho Sanofi. Ver conselho GSK.
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