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Em destaque: Bayer, Eli Lilly, Gilead, Michelin, Telefônica, Texas, Zoetis
Há 7 meses - 9 de agosto de 2022Bayer
As vendas aumentaram 9,6% (excluindo efeitos cambiais) no segundo trimestre. Este bom desempenho, alcançado graças à divisão Crop Science (agricultura) e aos produtos de saúde não sujeitos a receita médica, levou a Bayer a aumentar as perspetivas de vendas para 2022.
Contudo, as fortes imparidades penalizam os lucros por ação: perda de 0,3 euros. Reduzimos as nossas estimativas. Ver conselho.
Eli Lilly
O segundo trimestre foi dececionante devido à queda dos preços na área da diabetes e à concorrência dos genéricos ao seu anticancerígeno Alimta. Com este pano de fundo, farmacêutica cortou as suas previsões.
No entanto, a chegada de medicamentos promissores, Donanemab para a doença de Alzheimer e Mounjaro para a obesidade, permitem manter algum otimisto. Baixamos as nossas previsões, mas confirmamos o conselho. Ver conselho.
Gilead
As receitas da cresceram 1% no segundo trimestre graças às vendas do Biktarvy (+28%) e do portefólio de oncologia (+71%) que mais do que compensaram o acentuado (e esperado) declínio das vendas do medicamento anti-covid Veklury (-46%).
Com este resultado acima das expectativas, a Gilead elevou a sua previsão de vendas para 2022, incluindo para o Veklury, que beneficia de novas encomendas da Europa onde está autorizado para doentes de risco. As ações permanecem atrativas. Ver conselho.
Michelin
O grupo manteve as suas previsões anuais após a publicação de sólidos resultados semestrais. Estes confirmam a capacidade da Michelin em repercutir o aumento dos custos nos seus preços de venda. Uma capacidade possibilitada pelo posicionamento em pneus de gama alta (SUV, atividade mineira, aviação).
Mesmo que as incertezas sobre o crescimento global pesem nas perspetivas do mercado dos pneus, nomeadamente dos equipamentos originais, a Michelin deverá resistir bem graças à estabilidade do mercado de substituição (maior parte do volume de negócios). Ver conselho.
Telefônica Brasil
Os resultados do segundo trimestre não corresponderam às nossas expectativas.
Os lucros operacionais aumentaram (sem surpresa) 8% numa base comparável, mas o aumento acentuado dos custos financeiros, fruto da dívida inflacionada pela aquisição das licenças 5G e parte da atividade móvel da operadora brasileira Oi, pesou nos lucros por ação (-45%).
O principal atrativo desta ação, mais arriscada do que a média, é o pagamento de um dividendo generoso. Ver conselho.
Texas Instruments
Os resultados trimestrais ficaram acima das nossas expectativas: receitas e lucros por ação subiram 14% e 20%, respetivamente. A procura é particularmente acentuada nos setores automóvel e industrial, dois clientes importantes para a Texas.
As previsões para o trimestre em curso também foram melhores do que o esperado. Revemos em alta as nossas estimativas de lucros por ação para 2022 e 2023. Ver conselho.
Zoetis
Num contexto económico em deterioração, a Zoetis mantém-se no rumo certo e confirmou a sua perspetiva para 2022, apesar da força atual do dólar penalizar a atividade.
As vendas no segundo trimestre aumentaram 8% (excluindo efeitos cambiais) impulsionadas pelo segmento dos animais de estimação. Ajustamos ligeiramente em baixa as nossas estimativas, mas continuamos positivos para a ação. Ver conselho.
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