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Em destaque: Assa Abloy, BAE Systems, SG, Sonova, Vodafone, Zurich
Há um mês - 24 de maio de 2022Assa Abloy
Bom início de ano para a Assa Abloy. O volume de negócios registou um aumento de 14% no primeiro trimestre (+8% nos volumes e +6% nos preços). Estes últimos compensaram a inflação dos custos.
A procura continua dinâmica, apesar das dificuldades na China. No entanto, devido à deterioração da economia mundial não revemos em alta as estimativas para 2022 e 2023. Ver conselho.
BAE Systems
O grupo de defesa confirmou as ambições para 2022, depois de um desempenho trimestral em linha com as expectativas. A BAE continua a apontar para um aumento do volume de negócios de 2 a 4% impulsionado pelos vários programas de aeronaves de combate (F35, Eurofighter Typhoon) em que participa.
Na rentabilidade, estima que o lucro operacional suba 4 a 6%, o que deverá traduzir-se em lucros por ação de cerca de 50 pence (47,8 em 2021). A curto prazo, a guerra na Ucrânia não terá, contudo, um impacto significativo nos resultados e na atividade mas, a longo prazo, a BAE está bem posicionada para beneficiar das tensões geopolíticas.
A diversidade geográfica e a amplitude da gama de produtos (navais, aviação, cibersegurança) permite lucrar com as intenções de muitos dos países em que opera e que anunciaram um aumento duradouro das despesas militares.
Entre eles, a Alemanha pretende incrementar o seu orçamento para 100 mil milhões de euros este ano (2% do PIB contra 1,3% em 2021). Um fenómeno favorável às perspetivas de crescimento do volume de negócios e das margens nos próximos anos.
Confirmamos as nossas estimativas de lucros por ação de 50 pence para 2022 e 54 pence para 2023.
A BAE Systems confirmou os seus objetivos financeiros para o ano em curso e revelou uma aceleração das encomendas. A cotação já subiu bastante desde o início do ano mas não é tarde demais para apanhar este comboio. Ver conselho.
Société Générale
Os bons resultados na banca de retalho e nos mercados permitiram resultados trimestrais melhores que o esperado. Mas a desaceleração da economia europeia e a volatilidade dos mercados financeiros vão complicar os próximos meses.
A saída da Rússia vai implicar uma imparidade superior a 3 mil milhões de euros. Ver conselho.
Sonova
O grupo subiu o dividendo para 4,40 francos suíços (+38%), após um exercício frutuoso (encerrou a 31 de março), apoiado por uma sólida recuperação do mercado após a pandemia e pela capacidade da Sonova em melhorar as margens.
As perspetivas continuam a ser favoráveis. Para o atual exercício, o grupo suíço espera um aumento de vendas entre 17% e 21%, impulsionado por aquisições (Sennheiser, Alpaca Audiology) e o lançamento de uma nova plataforma para aparelhos auditivos.
Esperamos lucros por ação de 11,7 francos suíços para 2022/23 e de 12,4 para 2023/24. Tendo em conta estas previsões, a valorização da ação é bastante elevada, mas não nos parece sobrevalorizada, dados os pontos fortes, mercado em expansão e a liderança tecnológica do grupo. Ver conselho.
Vodafone
A Vodafone publicou resultados de 2021/22 (fecho 31/03) em linha com as expectativas. Os proveitos operacionais cresceram 5% em base comparável.
Para o exercício em curso, espera uma estagnação, um objetivo em linha com os dos congéneres europeus. A Vodafone Irá continuar a reestruturar a carteira de ativos.
Espera-se que a alienações de reduzam o endividamento, que baixou apenas 3% no exercício de 2021/22 e continua a ser um problema, sobretudo agora que as taxas de juro estão a subir.
Em Itália, o grupo rejeitou uma oferta de compra da sua filial local e, no Reino Unido, está prevista uma fusão com a Three UK, o número 4 do mercado. Mantemos a estimativa de lucros por ação de 8,1 pence em 2022/23 e 8,75 pence em 2023/24. Ver conselho.
Zurich Insurance
A seguradora suíça Zurich está confiante na sua capacidade de ultrapassar as metas para 2022, depois de um bom início de ano. No primeiro trimestre, registou um aumento significativo dos prémios para seguros de vida e de vida não vida.
A administração diz que está a ser poupada pela guerra na Ucrânia. A boa resiliência do grupo às dificuldades atuais contribui para a subida da cotação desde o início do ano. Ver conselho.
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