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Breves: Basf, ENI, FCA, General Electric, Peugeot, Rio Tinto
Há 4 anos - 7 de março de 2019BASF
A BASF antecipa um primeiro semestre de 2019 difícil para a sua atividade: custos de reestruturação e mercados menos dinâmicos. Espera-se uma melhoria no segundo semestre, as preferimos ser cautelosos. Neste momento optamos por ajustar em baixas as nossas estimativas de lucro por ação para 2019 e 2020.
ENI
A petrolífera ENI fechou 2018 com um lucro de 1,17 euros por ação, o que corresponde a um aumento de 25% em relação ao ano anterior. Este é um resultado satisfatório, alcançado graças ao aumento da produção e à subida do preço médio do petróleo em relação a 2017.
A diversificação e o crescimento em novas áreas geográficas também estão a começar a dar frutos. O outro dado positivo é que este crescimento não foi obtido por via de um aumento do endividamento, que na verdade diminuiu em relação a 2017. Assim, e igualmente graças à boa geração de liquidez, a administração da petrolífera italiana anunciou um dividendo bruto de 0,83 euros por ação. Um valor acima do verificado no ano anterior e em linha com as nossas estimativas.
Para os próximos anos, esperamos que a ENI prossiga o seu crescimento, mas num ritmo mais contido, dadas as incertezas sobre o preço do ouro negro. Portanto, reiteramos as nossas estimativas do lucro para 2019 em 1,32 euros por ação.
FCA
Após a divulgação dos resultados, a Fiat Chrysler Automobiles fechou 2018 com um aumento de 33% do lucro, mas se considerarmos os custos extraordinários, o crescimento foi de apenas 3%.
Com a revisão em baixa das estimativas para 2019, ao qual corresponde um corte do lucro por ação de 10%, é hora de planear o futuro em Turim. A partir de 2020, o Fiat 500 elétrico será produzido e a partir de 2020 a produção das versões híbridas dos modelos Jeep será iniciada. Começa com o Jeep Wrangler e gradualmente será estendido a todos os outros modelos Jeep.
Em termos mais gerais, até 2022, a FCA prevê um investimento de 9 mil milhões de euros nos carros elétricos. Em relação às nossas estimativas, levando também em conta as comunicações do grupo, estimamos um lucro por ação, sem levar em conta os custos extraordinários, em 2019 de 2,7 euros e 3,2 euros em 2020 (anteriormente eram 3,3 e 3,61 euros por ação).
General Electric
A General Electric já concluiu a venda imprevista da sua divisão biofarmacêutica por 21,4 mil milhões de dólares. Uma operação que no final é feita a bom preço e que marca um passo importante no seu dossiê mais prioritário de reduzir a dívida problemática do grupo.
Esta operação dá à administração uma maior flexibilidade em relação ao futuro da atividade médica (da qual a divisão biofarmacêutica fazia parte): o seu IPO, inicialmente previsto para este ano, será provavelmente adiado. No entanto, nem tudo está resolvido.
A consolidação financeira, que continua a ser uma meta distante, terá de ter como parceira na corrida a melhoria significativa na rentabilidade, especialmente no negócio dedicado à energia elétrica (turbinas). Portanto, não será no prazo de 2 ou 3 anos que o grupo considerará investir novamente no crescimento destas atividades (energia e aviação) enquanto quer voltar a reportar um bom nível de dividendo.
Peugeot
Em 2018, a Peugeot registou resultados recorde. O lucro operacional atingiu um nível recorde de 5,7 mil milhões de euros, representando uma elevada margem operacional de 7,7%.
Com base nestes resultados, o grupo subiu o seu dividendo em 32% para 0,78 euros brutos por ação. No que diz respeito às estimativas, é necessário ter alguma prudência pois o mercado europeu, do qual o grupo é muito dependente (80% das vendas), deverá em 2019, no melhor dos cenários, estabilizar ao nível de 2018.
Rio Tinto
As vendas de determinadas atividades por parte da Rio Tinto em 2018 e o bom volume de negócios levaram a administração a pagar um dividendo especial de 183,5 pence brutos por ação. Reconhecemos o mérito do grupo que privilegia a remuneração do acionista ao crescimento a qualquer preço.
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