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- Em destaque: Assa Abloy, BNP Paribas, Roche e Novartis, Telefónica, TotalEnergies
Em destaque: Assa Abloy, BNP Paribas, Roche e Novartis, Telefónica, TotalEnergies
Há um ano - 11 de novembro de 2021Assa Abloy
O especialista sueco em sistemas de acesso seguro reportou lucros por ação de 2,15 coroas suecas, em linha com as nossas expectativas.
A atividade na Ásia (9,6% das receitas) continua a sofrer com confinamentos e com o abrandamento na China. Nessa região, a receita caiu 7% (em base orgânica), tendo aumentado 7% na Europa e 14% nos EUA.
O mercado reagiu de forma mais negativa à admissão do impacto da escassez de determinadas componentes e da inflação dos custos nos resultados do final do ano.
Já tínhamos incorporado este elemento na nossa previsão (9,5 coroas em 2021). Este revés não coloca em causa os bons fundamentos: pouca dívida, bom fluxo de caixa e bom posicionamento nos seus mercados.
Pode continuar a crescer, especialmente através de aquisições. Estas últimas impactaram a receita em +4% nos primeiros 3 trimestres. A grande aquisição, em setembro, de uma empresa americana permitirá o fortalecimento no mercado imobiliário.
O aviso relativo aos resultados do final do ano foi rapidamente digerido pelos investidores. Mas a cotação permanece 14% abaixo do seu máximo de agosto.
A sua atividade dedicada às infraestruturas turísticas pode explicar esta discrepância. A evolução da pandemia determinará o ritmo de recuperação. Continuamos positivos. Comprar.
BNP Paribas
Resultados trimestrais muito bons permitem ao banco francês anunciar um grande plano de compra de ações próprias de 900 milhões de euros.
Esta devolução de dinheiro aos acionistas também atesta a confiança da administração nos próximos resultados.
Com razão, graças à lenta subida das taxas de longo prazo, aos esforços de reorganização e ao crescimento económico. Comprar.
Roche e Novartis
A farmacêutica Roche vai comprar a participação que a concorrente Novartis detém no seu capital. Serão 19 mil milhões de francos suíços pagos com recurso a dívida.
As ações serão eliminadas. Assim, a Roche recupera toda a sua liberdade estratégica.
Por seu turno, a Novartis obtém uma boa mais-valia financeira por uma participação que deixou de ser um ativo estratégico.
Reafirmamos os conselhos de compra para ambos os títulos. Comprar.
Telefónica
O grupo reportou um resultado trimestral em linha com as nossas expectativas: receitas e lucros operacionais cresceram 3,6% e 1,6%, respetivamente, numa base comparável.
As metas anuais foram confirmadas. O desempenho está sob pressão em Espanha (29% do volume de negócios), um mercado muito competitivo onde a Telefónica não planeia repercutir o aumento dos custos nos clientes, o que pesará na rentabilidade nos próximos meses.
Apesar da recente descida da cotação as ações não nos parecem particularmente subvalorizadas tendo em conta as fracas perspetivas de lucro. Manter.
TotalEnergies
Como seria de esperar, a petrolífera está a beneficiar do aumento dos preços do petróleo, do GNL e do gás natural.
As perspetivas para os próximos trimestres continuam a ser boas de acordo com a administração, graças aos preços de venda ainda elevados.
O grupo beneficia da sua estratégia de investimento no gás. Manter.
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