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Breves: Eli Lilly, Ericsson, Gilead, Pearson, Sanofi e Société Générale
Há 2 anos - 15 de dezembro de 2020Eli Lilly
A cotação da Eli Lilly beneficiou de resultados clínicos favoráveis relativamente ao seu novo tratamento para diabetes tipo 2 (Tirzepatide) que está em fase final de desenvolvimento. O grupo também fornecerá uma atualização das suas previsões para 2021 a 15 de dezembro.
Ericsson
A empresa sueca anunciou que tinha apresentado uma queixa contra a Samsung, nos Estados Unidos, por violação de compromissos contratuais sobre pagamentos de royalties e violação de patentes. O adiamento do pagamento destas royalties e os eventuais custos associados ao litígio poderão ter um impacto de 1 a 1,5 mil milhões de coroas nos resultados operacionais trimestrais a partir do primeiro trimestre de 2021. Não alteramos o conselho.
Gilead Sciences
A Gilead comprou o laboratório alemão MYR por 1,4 mil milhões de dólares e, desta forma, adquire também o seu tratamento (Hepcludex) para a hepatite D já aprovado em alguns mercados europeus, como França e Alemanha. Se o Hepcludex receber luz verde nos Estados Unidos, um pedido deve ser apresentado no segundo semestre de 2021, os acionistas da MYR receberão um valor adicional de 362 milhões de dólares. Por via desta operação, a Gilead procura uma nova fonte de crescimento nos tratamentos para hepatites, cujas vendas, penalizadas pela pandemia, caíram 31% no terceiro trimestre.
Pearson
A crise da Covid-19 aumentou a procura por educação à distância e formações online. A Pearson beneficiou desta mudança de paradigma graças à oferta digital já instalada, cujas vendas aumentaram 32% no terceiro trimestre. Mas o peso deste motor de crescimento ainda é muito marginal para compensar a perda de receitas com a venda de manuais. Devido ao encerramento de escolas e centros de exames, o volume de negócios global continuou a diminuir no terceiro trimestre (-10%). Além disso, as perspetivas para o quarto trimestre e 2021 são bastante sombrias. Se ainda tem ações, aproveite a recente subida da cotação para vender. Não iremos mais acompanhar o título.
Sanofi
A farmacêutica francesa sofreu um ligeiro revés no desenvolvimento da sua vacina destinada a proteger contra a covid-19. Na sequência de uma resposta imunitária insuficiente em idosos, terá de ser lançado um novo estudo, que adia a disponibilização da vacina para o final de 2021. Inicialmente, a sua chegada estava inicialmente prevista para o segundo semestre do próximo ano. Apesar de dececionante, esta notícia não altera o nosso conselho. A Sanofi possui um bom potencial de vendas com o Dupixent e detém um bom posicionamento em doenças raras e está bem diversificada na oncologia.
Société Générale
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