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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hA Netflix é uma das empresas que está a beneficiar com a crise do novo coronavírus (Covid-19) devido à quarentena imposta às pessoas pelas autoridades. Mas, dada a sua alta valorização e a dependência de financiamento, a ação é mais arriscada do que sugere a sua baixa volatilidade recente.
A Netflix é lucrativa (4,26 dólares por ação em 2019) mas é também uma máquina de queimar liquidez (sai mais dinheiro do que entra). Em causa estão as enormes despesas para produzir conteúdos próprios.
Em 2019, o défice foi de 3,3 mil milhões de dólares. Mesmo que baixe, o défice irá persistir. E, como tem sido financiado? Com o aumento do endividamento, que explodiu (4,4 vezes em 3 anos, para os 14,8 mil milhões de dólares).
A Netflix está, portanto, condenada a ter de subir a base de assinantes e a rentabilidade. Para começar a reduzir a dívida dentro de 5 anos (enquanto isso continuará a subir), a empresa terá de aumentar as vendas entre 15 a 20% ao ano e a margem operacional para mais de 20% (foi de 13% em 2019). Caso contrário, a qualquer momento poderá começar a ter problemas para financiar a produção de novos conteúdos de forma recorrente, o que pode ter impacto na sua base de assinantes, formando-se assim um círculo vicioso.
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