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de segunda a sexta-feira das 9h às 18h
Rui
Ribeiro
Analista financeiro
Em colaboração
com:
Euroconsumers
Rui
Ribeiro
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Consulte toda a informação, atualizada diariamente, sobre o impacto da pandemia de Covid-19 na economia e investimentos em Covid-19: guia de sobrevivência para os seus investimentos.
A disseminação da epidemia em todo o mundo frustrou as últimas esperanças de um impacto económico limitado, o que explica a forte correção das bolsas quando Itália foi atingida. Antes da crise em Itália, num cenário otimista em que a epidemia do coronavírus (covid-19) se restringisse sobretudo à China e a atividade económica normalizasse a partir do segundo trimestre, o Fundo Monetário Internacional retirou 0,1 % à sua previsão de crescimento do PIB mundial. Mas, à luz dos últimos desenvolvimentos, a correção será maior.
Estimamos que o crescimento global possa cair quase para metade, para 1,5 % face à previsão anterior de 2,8 %. O crescimento chinês do primeiro trimestre será o mais fraco desde o início dos anos 90.
A Coreia do Sul também terá um enfraquecimento adicional da sua economia, já penalizada em 2019 pela guerra comercial.
Após a contração do PIB no quarto trimestre, o Japão e a Itália não escaparão à recessão no início do ano e, se a crise se mantiver no segundo trimestre, esta atingirá mais países.
Algumas bolsas tinham fixado máximos há poucos dias, mesmo com a incerteza sobre o impacto económico do covid-19. As bolsas americanas caíram 12,6 % na semana passada e as europeias desceram 12 %. Porém a queda deve ser relativizada dada a subida anterior dos índices.
A situação permanecerá difícil a curto prazo e as bolsas continuarão voláteis. Para as empresas, esta crise tem um duplo impacto. O mais óbvio é o risco de redução do consumo privado em detrimento do aumento da poupança, que é uma reação clássica em situações de ansiedade.
O outro são os distúrbios causados nas linhas de produção das empresas que não podem ser realocadas para outros países, como é o caso da eletrónica.
O impacto é tão forte que a Apple (-13,7 %) cortou as previsões para o trimestre em curso. As vendas do iPhone na China (17 % do total) estão a cair devido ao fecho de pontos de venda e porque as suas fábricas estão a trabalhar abaixo da capacidade.
A Adidas (-12,1 %) também está a ser afetada, com a sua atividade na China (cerca de 25 % das receitas) a cair 85 % desde o final de janeiro, por comparação com o ano anterior. Como o país também é responsável por cerca de 20 % da sua capacidade produtiva, há receios em relação ao fornecimento de mercados como a América do Norte.
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