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de segunda a sexta-feira das 9h às 18h
Rui
Ribeiro
Analista financeiro
Rui
Ribeiro
Analista financeiro
Os CTT divulgaram um crescimento de 35,8% dos lucros em 2019, para os 0,19 euros por ação. Este valor é ligeiramente inferior ao que esperávamos e reflete um reembolso não recorrente de IRC.
Em termos operacionais, o grupo beneficiou da integração da 321 Crédito no Banco CTT, que permitiu aumentar as receitas totais em 4,6% e o EBITDA em 12,2%. Contudo, as dificuldades do grupo nas suas duas maiores atividades mantêm-se: no Correio (66% das receitas), o tráfego (-9%) continuou em queda e no Expresso e Encomendas (21%), o crescimento foi ténue (+2,4%).
Em ambos os casos os resultados pioraram, embora tenham sido mais do que compensados pelas subidas no Banco CTT e Serviços Financeiros. Por fim, realce para a subida de 10% do dividendo, para 0,11 euros (rendimento líquido de 4,2%).
Apesar do setor postal não ser dos mais afetados pela crise atual, continuará sob pressão devido à queda do tráfego. Ao contrário de outros operadores históricos europeus, o negócio das encomendas do grupo não tem mostrado grande dinamismo , embora possa beneficiar da atual situação de quarentena, que poderá estimular as compras online.
No setor bancário, apesar do crescimento do Banco CTT, a conjuntura é claramente desfavorável. Assim, apesar das poupanças de custos previstas, diminuímos as estimativas de lucros por ação de 0,19 para 0,17 euros em 2020 e de 0,22 para 0,21 em 2021.
Cotação à data da análise: 1,89 euros
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