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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hRenault
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A Renault continua a sua travessia do deserto. Depois de atingir os objetivos de 2019 que tinha revisto em baixa, o construtor francês prevê agora novo recuo da margem operacional em 2020, para 3 a 4%, contra 4,8% em 2019 e 6,3% em 2018. Previsão que ainda não incluiu custos de reestruturação nem os impactos do coronavírus (tem uma fábrica em Wuhan, no epicentro da crise).
Além do contexto de mercado desfavorável, com uma queda esperada nas vendas europeias de 3% (representam mais de metade das vendas do grupo), a Renault terá de suportar custos crescentes necessários para recuperar o atraso na eletrificação da gama. A que se soma ainda as consequências financeiras (menores dividendos) da queda da contribuição da sua aliada Nissan, que foi de apenas 242 milhões de euros no ano passado, contra 18 mil milhões em 2018.
A Renault está a tomar medidas para melhorar resultados e a tesouraria. Uma cura de emagrecimento deve permitir poupar 2 mil milhões de euros nos próximos 3 anos. Vai também passar em revista as instalações industriais e os ativos não estratégicos, como a participação na Daimler. Estas medidas devem afastar um aumento de capital.
Reduzimos as previsões de lucros por ação de 9 para 5 euros em 2020 e de 10 para 7 euros em 2021. Manter.
Cotação à data da análise: 32,57 euros
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