O comunicado do grupo Jerónimo Martins transpareceu um bom desempenho a vários níveis. Em 2019, o resultado líquido melhorou 7,9%, ficando em 0,69 euros por ação. As vendas, numa base comparável (like-for-like), cresceram 5,3%. O EBITDA e o EBIT aumentaram 8,9 e 8,6%, respetivamente.
Com as vendas a crescerem, transversalmente, em todo o grupo, o fluxo de caixa acabou por aumentar para 494 milhões de euros (+266%), ainda que influenciado pela redução de 30% do investimento operacional. A melhoria deste indicador, e com base em declarações feitas pelo administrador, deverá ser canalizada para uma nova internacionalização do grupo para a Roménia, por via da marca polaca Biedronka.
Para 2020, ao nível do parque de lojas e nas geografias onde já está presente, a previsão é para um incremento de 100 lojas Biedronka, 50 lojas Hebe, 10 Pingo Doce, 1 Recheio e 130 Ara.
Em linha com a política de um pay-out de 50%, a administração vai propor na próxima assembleia-geral o pagamento de um dividendo equivalente a 0,345 euros brutos, por ação.
Face aos resultados apresentados, mantemos o nosso conselho, mas revemos ligeiramente em alta as estimativas de lucro, por ação, para o ano de 2020: 0,73 euros (anteriormente em 0,69 euros).
Para 2021 a nossa estimativa no lucro por ação é de 0,76 euros. Manter.
Cotação à data da análise: 16,59 euros