Desde a eleição de Bolsonaro, em outubro de 2018, a cotação recuperou. Tal como anunciou, o Presidente quer fazer da transformação digital uma prioridade e intensificou as reformas.
Um clima de negócios mais favorável para a Telefônica Brasil está a ajudar a melhorar os resultados. No 3.º trimestre, o lucro operacional aumentou 2,8% em base comparável (+1% no trimestre anterior) e a administração está otimista para o último trimestre de 2019.
O tráfego de dados disparou 93% em relação ao mesmo período do ano anterior entre os assinantes e o aumento para uma gama mais elevada nos serviços torna possível aumentar os preços. Já líder de mercado, o grupo continua a ganhar quota de mercado e pode beneficiar das dificuldades atuais da Oi, quarto operador, à beira da falência.
Assim, oportunidades para comprar ativos a preços baixos podem surgir nos próximos meses e a intensidade da concorrência diminuirá. Nesse contexto, e considerando que a situação financeira do grupo é sólida, um alto nível de dividendo parece sustentável (5,5% de rendimento bruto).
Embora a situação atual nos pareça mais favorável no Brasil, mantemos o nível de risco associado a esta ação em 4. Esperamos lucros por ação de 0,81 dólares em 2019 e 0,86 dólares em 2020.
Cotação à data de análise: 13,95 dólares