A EDP Renováveis anunciou dados positivos sobre a sua atividade em 2019. A produção de energia subiu 6% relativamente a 2018, graças sobretudo ao forte crescimento de 52% no Brasil (representa 6% do total) e à subida de 6% nos Estados Unidos (52% do total).
Na Europa, apesar da venda de alguns ativos em julho, a produção da EDP Renováveis aumentou 3%, graças ao crescimento de 5% em Portugal (11% do total) e de 3% em Espanha (18%). Na base do crescimento da produção esteve a maior disponibilidade do recurso eólico e a entrada em operação de nova capacidade que, todavia, foi inferior à que foi alienada.
Entretanto, a EDP Renováveis já assinou o acordo com a Engie para a criação de uma joint-venture, detida em partes iguais, que reunirá os ativos eólicos offshore (mar) das duas empresas. O objetivo é criar um líder global neste segmento, começando com ativos de 1,5 GW em construção e 3,7 GW em desenvolvimento.
Em bolsa, a ação tem batido sucessivos máximos, graças ao bom potencial de crescimento do setor de energias renováveis (eólica, solar), à estratégia de crescimento equilibrada do grupo e à sua boa diversificação geográfica.
Por agora, mantemos as previsões de lucros por ação de 0,48 euros em 2019 (inclui ganho com a venda de ativos na Europa), 0,27 em 2020 e 0,29 euros em 2021.
Cotação à data da análise: 11,4 euros