A BlackRock termina 2019 com um desempenho trimestral muito bom. Nos últimos 3 meses, o grupo anunciou ter arrecadado 129 mil milhões de dólares em fundos, contra uma média de 60 mil milhões nos trimestres anteriores. Investidores mais inclinados a correr riscos não queriam perder a subida das bolsas no final do ano e optaram pela BlackRock.
Entre eles, os ETF iShares (fundos que replicam um índice) arrecadaram 75 mil milhões, levando a captação desses produtos a 183 mil milhões em 2019 contra 168 em 2018. Acreditamos que as perspetivas permaneçam boas para a gestora. A empresa continua a desenvolver a gama de fundos anunciando lançamento de ETFs que investem no mercado de energia renovável e investimento responsável (aumento da procura e pressão para tornar a oferta mais ecológica).
Além disso, os ETF na Europa têm uma quota de mercado de apenas 9% em comparação com 21% nos Estados Unidos, o que deixa espaço para o crescimento do n.º1 mundial nesse mercado da gestão passiva.
Contudo, desconfiamos da euforia, pois os resultados da BlackRock não são imunes às variações do mercado de ações. Estimamos lucros por ação de 29,7 dólares em 2020, 30,8 em 2021 em comparação com 28,5 em 2019.
Cotação à data de análise: 539,69 dólares