A Axa quer acelerar a sua estratégia de crescimento na China ao adquirir os 50% que ainda não lhe pertencem na Axa Tianping, nos seguros reais (não-vida). A China está a abrir-se progressivamente às seguradoras estrangeiras, mas estas continuam a ser marginais num mercado muito concorrencial.
Ao mesmo tempo, a seguradora francesa cedeu a totalidade da sua participação na Axa Equitable, especializada nos seguros de vida nos Estados Unidos.
Estas duas operações inserem-se na sua estratégia “Ambição 2020”, que está assente nos quatro pontos seguintes:
1) focar-se nos seguros de saúde e seguros contra danos, para que os resultados sejam menos arriscados para os investidores;
2) reduzir a dependência das atividades ligadas aos mercados financeiros, por natureza mais voláteis;
3) preservar a solidez do balanço, para defender o dividendo;
4) crescer nos mercados mais rentáveis (França, Suíça,...) ou nos mais dinâmicos (China, Indonésia,…). Esta estratégia, que irá prosseguir em 2020 (vende o seu banco na Bélgica) está a dar frutos, como testemunham os resultados dos últimos trimestres.
Cotação à data de análise: 25,11 euros