No primeiro semestre do ano (encer-ramento anual a 31/3), o valor da carteira aumentou 8,3%, para 1,2 mil milhões de euros (duplicou em 10 anos).
O grupo manteve a maior parte dos seus investimentos existentes e assumiu novas participações em três empresas. Contudo, também vendeu participações em cinco empresas com boas mais-valias (em média 1,9 vezes a aposta inicial e 61% acima do valor contabilístico).
As alienações atingem 118,1 milhões e os investimentos 104,4 milhões, de modo que a montanha de dinheiro em caixa continua a crescer, para mais de 426 milhões (em junho, o grupo, até então livre de qualquer dívida, emitiu uma obrigação de 250 milhões).
Além disso, graças ao desempenho sempre bom e crescente das empresas em portefólio, a rentabilidade anual da carteira é de 14,9% (valor próximo da meta média de longo prazo de 15%).
O lucro líquido (menos significativo) diminuiu 17,7% (2,02 euros por ação), mas sem ameaçar o dividendo, que permanecerá, pelo menos, estável. O valor intrínseco (sempre calculado de forma prudente) está agora próximo 51,40 euros, para que a cotação ofereça um prémio aceitável de cerca de 7%.
Cotação à data de análise: 55 euros