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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hNuma semana em que a indefinição voltou a ser a nota dominante nas praças europeias, o Stoxx Europe 50, que agrupa as 50 maiores empresas do velho continente, fechou inalterado.
Pela positiva, realce para a subida, ainda que ligeira, de Paris (+0,8%), ao passo que Madrid (-1,4%) liderou as perdas na sequência dos resultados pouco esclarecedores das eleições legislativas em Espanha e da chegada do Podemos ao Governo do país vizinho. Nos Estados Unidos, o cenário foi um pouco melhor, com o S&P 500 a ganhar 0,9% e o Nasdaq a valorizar 0,8%.
Os mercados acionistas fizeram uma pausa após as boas subidas e alguns máximos históricos das últimas semanas. Além disso, os indicadores económicos publicados evidenciaram novamente uma desaceleração da economia mundial.
A economia japonesa está quase parada e a produção industrial chinesa desiludiu. Por sua vez, a Alemanha conseguiu por pouco escapar à recessão mas isso originou uma redução das expetativas quanto à implementação de um pacote de estímulos fiscais.
A falta de novidades no dossiê da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China e a ameaça que Trump fez de impor novas sanções no caso de as negociações fracassarem também não é propícia à tomada de grandes riscos.
A bolsa de Lisboa foi uma das praças que perdeu terreno, ao cair 0,7%, penalizada sobretudo pelas quedas da Jerónimo Martins (-3,7%), da NOS (-3,5%) e do BCP (-3,4%). Ainda assim, em 2019, o índice PSI-20 já ganhou 11,3%.
Com a época de divulgação de resultados a chegar ao fim, destaque para a apresentação das contas trimestrais da Sonae (-0,2%) e da REN (+0,4%). No caso da distribuidora, os lucros acumulados até setembro desceram 16%, um valor abaixo das nossas previsões devido a interesses minoritários superiores ao previsto. Já no caso da gestora da rede de transporte e armazenamento de gás e eletricidade em Portugal, os lucros da REN caíram 5%, um valor em linha com as nossas expetativas.
Nota final para a Galp Energia (+1,6%), que fechou no valor mais elevado desde outubro de 2018.
Os setores mais cíclicos, isto é, mais dependentes da evolução da conjuntura económica, foram os mais negligenciados na semana passada. Exemplos disso são as empresas químicas (-0,5%), as mineiras (-3,2%) e as companhias do setor do aço (-2%).
O setor automóvel europeu também desvalorizou 1,8%, depois de a Daimler (-5,8%) ter anunciado metas de crescimento que desiludiram os investidores.
Por fim, destaque para a queda de 1,2% da banca europeia, prejudicada pela queda das taxas de juro e pelos resultados dececionantes apresentados pelo ABN Amro.
Principais Bolsas | |
Lisboa | -0,7% |
Frankfurt | +0,1% |
Londres | -0,8% |
Madrid | -1,4% |
Milão | +0,2% |
Nasdaq | +0,8% |
Nova Iorque | +0,9% |
Paris | +0,8% |
Tóquio | -0,4% |
Zurique | 0,0% |
Ações nacionais: maiores subidas e descidas | |
Sonae Capital | +4,3% |
Semapa | +3,1% |
Novabase | +2,2% |
Navigator | +1,8% |
Galp Energia | +1,6% |
Jerónimo Martins | -3,7% |
NOS | -3,5% |
BCP | -3,4% |
Impresa | -2,6% |
Cofina | -1,9% |
Variação das cotações entre 08/11 e 15/11, em moeda local.
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