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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hEDP
PTEDP0AM0009
Rui
Ribeiro
Analista financeiro
Rui
Ribeiro
Analista financeiro
A EDP obteve lucros de 0,13 euros por ação nos primeiros nove meses do ano, uma subida de 55% face a igual período de 2018.
Na base desta melhoria está o bom desempenho do grupo na energia eólica e solar, onde o EBITDA cresceu 40%, o que mais do que compensou os maus resultados registados em Portugal devido ao quadro regulatório e fiscal adverso e à fraca pluviosidade.
Ainda assim, os resultados ficaram um pouco abaixo do previsto devido a uma provisão não recorrente, embora menor do que uma outra registada em 2018.
A EDP continua focada no crescimento nas energias renováveis (eólica e solar), tendo já assegurado 70% do seu objetivo de nova capacidade para 2019-2022. A joint-venture com a francesa Engie na energia eólica off-shore (mar) também já está em marcha, sinal da forte aposta do grupo na transição energética.
Esta estratégia é baseada ainda numa política de rotação de ativos (venda de posições em ativos em operação para financiar a construção de novos), e na celebração de contratos de venda de energia a longo prazo para assegurar estabilidade dos preços. Por fim, a EDP quer vender ativos, sobretudo na Península Ibérica, para reduzir o endividamento.
Para 2019, baixámos a previsão de um lucro por ação de 0,20 para 0,18 euros mas, para 2020, mantemo-la nos 0,21.
Cotação à data da análise: 3,65 euros
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