O resultado do primeiro trimestre de 2019/20 (fecho anual a 31/07) saiu um pouco acima da (dececionante) meta estabelecida em agosto passado.
O lucro por ação aumentou 12% em base comparável. No entanto, as encomendas foram inferiores ao esperado (-4% em relação ao primeiro trimestre de 2018/19) e a incerta conjuntura económica global levaram o grupo a mostrar pouco entusiasmo para os próximos meses.
As vendas devem diminuir entre 3% a 5% no trimestre atual (comparando a +2% no primeiro trimestre e +7% no exercício de 2018/19), limitando o aumento do lucro por ação a 4%. Uma fraqueza macroeconómica que a Cisco deve digerir.
As suas posições competitiva e financeira são sólidas e o aumento contínuo do software na sua atividade às custas do hardware (por exemplo, routers, comutadores) continuará a suportar a já bastante confortável margem operacional (33,6% no primeiro trimestre contra 32,3% há um ano).
De notar também que a procura futura por equipamentos 5G provavelmente revigorará o crescimento baixo dos últimos anos. Ainda assim, revemos as nossas previsões de lucro por ação para 2,75 dólares em 2019/20 (anteriormente 2,85) e 2,95 dólares para 2020/21 (antes 3,1).
Cotação à data de análise: 45,31 dólares