Por ocasião da publicação dos resultados trimestrais, em linha com as nossas expectativas, o grupo reiterou as suas metas para 2019 e revelou novas até 2022. Assim, prevê um ligeiro aumento de 1% a 2% ao ano da receita até 2022.
Espera-se que o lucro por ação acelere, com um aumento de 27% entre 2020 e 2022 após dois anos quase estáveis. Para isso, a AT&T conta com sinergias da aquisição da Time Warner, que aumentará a sua margem operacional esperada para 35% em 2022, contra 33% em 2019.
Objetivos bastante encorajadores, associados à alienação de ativos não estratégicos (entre 5 e 10 mil milhões de dólares em 2020), devem permitir reduzir rapidamente a pesada dívida herdada da aquisição da Time Warner. Um fator que nos tranquiliza quanto à capacidade do grupo de manter um bom dividendo (rendimento bruto de 5,3% à cotação atual), um trunfo atrativo para a ação. Há também o compromisso de aumentar um pouco até 2022.
No entanto, continuamos céticos em relação à aquisição da Time Warner, que foi cara e que não será fácil de rentabilizar perante o aumento de concorrência no mercado do vídeo à escolha (on demand).
Esperamos um lucro por ação de 2,3 dólares, em 2019, 2,7 dólares, em 2020 e 2,95 dólares em 2021. Para já, mantenha.
Cotação à data da análise: 38,95 dólares