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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hAs bolsas tiveram um desempenho positivo na semana passada, com o S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas americanas, e o Stoxx Europe 50 a valorizarem 1,2 e 2,1%, respetivamente. Na base desta subida dos mercados acionistas estiveram os resultados trimestrais apresentados pelas empresas de um lado e do outro do Atlântico.
Apesar de não terem sido particularmente brilhantes, especialmente na Europa, houve alguns bons números, como foram os casos da Tesla (+27,7%), da Microsoft (+2,4%), da Daimler (+9,3%) ou da Michelin (+4,7%).
Ainda assim, também houve empresas que desiludiram, como foram os casos do Twitter (-22,3%), da Heineken (-5,8%), da Nokia (-26,7%) e da Amazon (+0,2%). Uma coisa é certa: há uma desaceleração do crescimento dos lucros das empresas em comparação com os anos anteriores, o que é natural dado a fase do ciclo económico e já era antecipado pelos mercados.
À semelhança das suas congéneres mundiais, a bolsa de Lisboa teve uma semana bastante positiva, com apenas dois títulos a fecharem no vermelho e com quedas pouco significativas: Corticeira Amorim (-0,8) e Jerónimo Martins (-0,2%). Assim, o índice PSI-20 subiu 2,3%, aumentando os ganhos acumulados desde o início do ano para 7,6%.
A liderar as subidas estiveram os CTT (+12,2%), que continuam a recuperar da forte queda dos últimos anos.
Pela positiva, destaque também para a Galp (+5,4%), que apesar de ter apresentado resultados trimestrais abaixo do esperado, surpreendeu ao anunciar um aumento de 10% do dividendo nos próximos 3 anos.
Nota final para a subida do setor de media, com a Cofina a recuperar mais 9,8%, depois da forte queda registada com o anúncio do aumento de capital, e a Impresa a seguir a mesma tendência, ao valorizar 5,1%.
Os investidores parecem ter retomado novamente a sua confiança nas empresas que operam em setores de atividade mais sensíveis à evolução da conjuntura económica. Assim, as empresas de aço subiram em média 3,1% e as de matérias-primas não ferrosas ganharam 2,6%.
O setor financeiro também continua a recuperar, com as seguradoras a valorizarem 1,3% e os bancos a progredirem 2,2%, o que elevou os ganhos acumulados do setor desde os mínimos do ano para 17,7%.
Pela positiva, realce igualmente para as empresas de produtos químicos, que subiram 1,1%, a beneficiar dos bons resultados apresentados pela alemã BASF (+6,1%), e para o setor automóvel, que ganhou 3,7%, na sequência dos resultados tranquilizadores anunciados pelo construtor alemão Daimler (+9,3%).
Principais Bolsas | |
Lisboa | +2,3% |
Frankfurt | +2,1% |
Londres | +2,4% |
Madrid | +1,1% |
Milão | +1,3% |
Nasdaq | +1,9% |
Nova Iorque | +1,2% |
Paris | +1,5% |
Tóquio | +1,4% |
Zurique | +2,3% |
Ações nacionais: maiores subidas e descidas | |
CTT | +12,2% |
Cofina | +9,8% |
Sonae Indústria | +7,8% |
Galp Energia | +5,4% |
Impresa | +5,1% |
Corticeira Amorim | -0,8% |
Jerónimo Martins | -0,2% |
Sonae | +0,4% |
REN | +0,6% |
Sonae Capital | +0,6% |
Variação das cotações entre 18/10 e 25/10, em moeda local.
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